
As tiranias são insuportáveis para quem ama a liberdade. Na Bielorrússia, o tirano Lukaschenko pretende seguir governando, insatisfeito com os 27 anos que já tem como presidente. Não é de se estranhar com anarquistas protestando nas ruas, e sendo muito combativos nelas, pelo fim de Lukaschenko, ao final e desde o início estamos contra todas as tiranias. Vários anarquistas estão sequestrados pelo estado bielorrusso a consequência de esta luta pela liberdade que não apenas se expressa nas ruas mas também na cumplicidade das noites. Alguns desses anarquistas foram recentemente liberados “graças” à pressão internacional e local, porém muitos mais seguem lutando. Esses companheiros nos dizem, que ainda tendo o “apoio” desde políticos e grupos internacionais, não os olham com nenhum tipo de “esperança”, já que precisa-se ser cientes de que os objetivos dos políticos e dos revoltados do momento, não são os nossos, são ainda obstáculos ao que como anárquicos desejamos.
As ressacas das revoltas costumam ser cruéis, nos chocam novamente com a sociedade apegada aos tiranos, renovados para apaziguar. Alguns companheirxs sabem disso e nos dão acenos de fogo desde o outro lado da cordilheira. No Chile não faltaram nem as ações de ofensa ao poder, nem a crítica feroz aos arrependidos apoiadores do pacto social constituinte, os anarquistas, acertadamente, expandem a vigência e permanência da luta contra toda autoridade. A guerra continua.
E desde estas terras, em constante conflito com várias formas de poder, aparentemente ofuscados pela grande pandemia que abriu as portas para maior auto repressão, vigilância e isolamento, saímos para dar esse aceno aos nossos companheiros: Jamais nos pararão!
As revoltas populares não são a revolta do caos que quer a destruição de toda dominação e autoridade. As revoltas contra um tirano não nos aquecem o coração cientes de que esses mesmos revoltados de ontem, serão os repressores de amanhã. No entanto, estamos nas ruas, contra todos eles, uma e outra vez, incansavelmente, irremediavelmente inimigos das hierarquias. Não fazer nada não é uma possibilidade.
As vezes muitos, as vezes poucos, as vezes na cumplicidade das sombras e da noite, e outras com grandes quantidades de entusiastas, fotos e holofotes, seguimos combatendo pela liberdade absoluta.
Desde Porto Alegre à Bielorrússia ao Chile: Pintamos um mural gigante para vocês saberem que estamos vivxs, com o coração negro e em combate!
Que viva a Anarkia!
agência de notícias anarquistas-ana
na barra sul do horizonte
estacionavam cúmulus
esfiapando sorvete de coco
Guimarães Rosa
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?