
Por ocasião do centenário da morte de Piotr Kropotkin em 8 de fevereiro de 1921, desde o Sindicato de Ofícios Vários do Sul de Madrid da CGT quisemos organizar um ato público para comemorar esta efeméride e divulgar sua figura como uma das principais referências ideológicas do Anarquismo internacional. Para isso contaremos com a presença de Jordi Maíz, historiador e autor do livro “El Otoño de Kropotkin. Entre guerras y revoluciones (1905 – 1921)”.
O ato acontecerá presencialmente com um foro limitado. Devido às medidas de prevenção por Covid-19, no local do sindicato em Getafe, na rua Garcilaso 56, no dia 26 de fevereiro às 19h00. Mas também se transmitirá ao vivo desde nosso canal do YouTube.
Tens toda a informação no link seguinte:
https://www.cgtzonasur.org/2021/02/charla-piotr-kropotkin-vida-obra-y-pr…
Em 1876, Piotr Kropotkin protagoniza uma escandalosa fuga penitenciária do império czarista. O anarquista russo, nascido no seio de uma família aristocrática, marchava rumo à Europa para iniciar um longo exílio que duraria quarenta anos. Nesse período, seu nome, sua obra e suas propostas logo se converteram em uma referência indispensável para as milhares de oprimidas e lesadas pelo autoritarismo e o novo capitalismo. O geógrafo revolucionário esmiuçou as estruturas e métodos que utilizavam as chamadas democracias parlamentares para perpetuar um sistema, cujos resultados eram — a primeira vista — melhores. Kropotkin, que havia vivido a autocracia e os cárceres desde dentro propôs, ao longo de sua obra, um modelo radicalmente distinto, no qual o diálogo com a natureza, o apoio mútuo e a autogestão eram seus sinais mais representativos. O ancião anarquista voltou à Rússia em 1917 em pleno processo revolucionário, ali tratou como pôde de buscar um lugar no qual mostrar suas propostas. A defesa do federalismo, do cooperativismo e da autonomia o levaram a se enfrentar contra os que consideraram que a revolução se poderia dirigir desde cima. Sua morte em 1921 representou a última grande manifestação pública do anarquismo russo e uma forte repressão contra os que pretendiam aplicar o anarco-comunismo em pleno desenvolvimento estatista. Agora, cem anos depois repassamos sua vida, sua obra e a vigência de suas propostas políticas para o presente e para as gerações vindouras: Kropotkin, cem anos depois. Jordi Maíz
Sindicato de Oficios Varios del Sur de Madrid de CGT
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Esqueletos de árvores,
lampiões rodando no vento,
no chão, sombras, bêbadas.
Alexei Bueno
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?