
Sexta-feira 2 de abril 21 horas (horário de Roma, 17 horas horário de Brasília)
Encontro online
Com Francesco Codello, pedagogo, entre os fundadores da Rede para a Educação Libertária
https://us02web.zoom.us/j/89954592229
Ideias, práticas, experimentações da galáxia da educação libertária.
A Liberdade não pode ser ensinada, somente pode ser apreendida na prática, na relação com os outros. E é por isto que na abordagem educativa libertária os meios são tão importantes quanto os fins.
A ideia que o pressuposto da educação seja a liberdade da criança e o fim da educação seja a liberdade do ser humano adulto é compartilhada por um amplo espectro de teorias pedagógicas progressistas. Mas é somente a abordagem antiautoritária que, com indiscutível coerência, sustenta que o processo educativo para conseguir esses resultados deva ser pensado e efetuado no terreno da liberdade.
A pedagogia libertária visa subtrair o menino e a menina de qualquer doutrinamento ideológico para que se torne um indivíduo autônomo e bem consciente das forças históricas e sociais que atravessam a sociedade, determinando a posição do indivíduo em seu interior. Longe de querer “adaptar” o indivíduo à máquina social, essa abordagem educativa interroga-se, sobretudo, no porque as pessoas estão dispostas a aceitar como legítima uma autoridade social que limita a liberdade delas.
A docilidade não é inata, mas fruto de um processo educativo autoritário, que visa formar, ou seja, a colocar em forma, adaptar a um esquema, dobrar à lógica da hierarquia, do rol social e de gênero, meninos e meninas.
A educação transforma-se em ginástica da obediência, em quiz, testes de atitude, exames e provas, exercício para forjar as pessoas segundo a ética, a religião, a utilidade prevalecendo em um contexto social dado.
O objetivo da educação incidental, libertária é franquear aos meninos e meninas das duas instituições-chave que plasmam o destino social: a família, que graças ao conceito totalmente histórico de infância sanciona a dependência do menor ao adulto, e a escola, a mais capilar agência de socialização autoritária, indispensável para manter em pé a pirâmide social.
A escola do Estado adestra para a obediência, para a competição e para a flexibilidade, visando forjar indivíduos prontos para serem explorados ou exploradores.
Na Itália e no mundo existem escolas que colocam no centro a autonomia dos meninos e das meninas, um pilar crucial na construção de um mundo de livres e iguais.
Federação Anarquista Torinese
Laboratório Autogerido La Miccia – Asti
Laboratório Anarquista Perlanera – Alessandria
FB: https://www.facebook.com/events/2545758282396183/
Tradução > Carlo Romani
agência de notícias anarquistas-ana
A folha se vai
embarca em qualquer som
rio abaixo.
Masatoshi Shiraishi
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?