A recém-aprovada “lei anti-educação” do governo grego que impõe a polícia nas universidades foi adiada em face da resistência e ação direta do movimento estudantil, marcando um recuo temporário das autoridades.
O Estado sofreu uma derrota simbólica devido às massivas, dinâmicas e contínuas mobilizações militantes da comunidade estudantil, com forte presença anarquista, por isso foi temporariamente parado.
Ontem, 14/04, o Vice-Ministro da Educação, Angelos Syrigos, afirmou num programa de televisão que a “lei anti-educação” foi adiada até setembro.
“O governo se engana se pensa que a luta dos estudantes vai parar. Pois, nossa força está na realização de nossos interesses de classe e nossas necessidades sociais, na auto-organização, resistência e afirmação coletiva. É por isso que não vamos dar um passo atrás. O Estado continuará a enfrentar o movimento estudantil e a base social, porque a luta social e de classe não está suspensa”, diz trecho de um comunicado divulgado na internet.
Hoje, 15/04, se realizaram manifestações massivas em Tessalônica (foto), Atenas e noutras cidades contra o projeto de lei que cria um corpo especial de polícia para patrulhar as universidades.
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caralho... que porrada esse texto!
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Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
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Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…