Era 2016 quando o anarquista Bayram Mammadov junto com Gias Ibrahimov foram presos pela polícia do Azerbaijão, acusados de pintarem um grafite dizendo “Foda-se o sistema” e “Feliz dia dos escravos” no monumento ao falecido ex-presidente e ditador Heydar Aliyev, que é o pai do atual ditador do Azerbaijão, Ilham Aliyev. Os companheiros foram torturados pela polícia azerbaijanesa para admitir as acusações. Os policiais forçaram os companheiros a aceitar as falsas acusações sobre atividades criminosas sérias de porte de drogas, torturando-os. Embora os companheiros fossem torturados e forçados a aceitar falsas acusações por porte de drogas, ficou claro que o regime totalitário do Azerbaijão estava procurando criminalizar os companheiros com falsas acusações. O regime totalitário até tentou forçar os companheiros a pedir desculpas publicamente diante da estátua do ditador Heydar Aliyev, mas os companheiros recusaram corajosamente a exigência política do regime. Os companheiros acabaram sendo condenados a 10 anos de prisão sob falsas acusações, mas foram libertados sob pressão pública contra o regime do Azerbaijão, após três anos de tortura nas prisões do regime.
O anarquista Bayram Mammadov, que vivia na Turquia há algum tempo após sua libertação em 2019, hoje, 5 de maio, foi encontrado morto em uma praia de Istambul (de acordo com as informações da imprensa).
“Mas o que aconteceu com ele efetivamente precisa ser esclarecido”.
O regime ditatorial do Azerbaijão, juntamente com a ditadura da Turquia, está caminhando para um regime teocrático, anseia por um império construído por terroristas islâmicos otomanos. As severas repressões internas, juntamente com os ataques no exterior, fazem parte deste mecanismo terrorista que os regimes turcos e azerbaijanês estão buscando estabelecer.
Ilham Aliyev carrega o legado político do Partido Comunista Soviético e da KGB. O ex-ditador do Azerbaijão Heydar Aliyev, como fundador do Novo Partido do Azerbaijão, foi membro do Comitê Central do Partido Comunista Soviético de 1982 a 1987. O ditador Heydar Aliyev demonstrou repetidamente sua lealdade ao Partido Comunista Soviético e a KGB (Heydar Aliyev foi membro da KGB de 1941 a 1969). Em 1969, Heydar Aliyev foi nomeado pela KGB como Secretário Geral do Partido Comunista do Azerbaijão. Após o colapso da União Soviética em 1991, o bolchevique Heydar Aliyev continuou seu domínio sobre o Azerbaijão, criando o partido do Novo Azerbaijão em 1992. Finalmente Heydar Aliyev morreu em 12 de dezembro de 2003, aos 80 anos de idade.
O ditadorzinho Ilham Aliyev, chegou ao poder no Azerbaijão após a morte de seu pai bolchevique. Ilham Aliyev estudou no Instituto de Relações Internacionais de Moscou e foi educado pela KGB. O Instituto de Relações Internacionais de Moscou, especificamente, foi um dos centros para formar espiões e mercenários para a KGB, recebendo estudantes que vinham de outras regiões para serem treinados pela KGB e que depois retornavam à sua cidade natal para fazer as políticas da KGB. O fato de Ilham Aliyev ter sido estudante no Instituto de Relações Internacionais de Moscou de 1985 a 1990 é uma prova de que o ditador bolchevique Heydar Aliyev fez parte da KGB.
A morte suspeita do anarquista Bayram Mammadov deve ser trazida à atenção do movimento internacional. Ilham Aliyev aprendeu as tramas de assassinato da KGB em Moscou por muitos anos, e não está fora da realidade que estes neo-bolcheviques mataram nosso companheiro Bayram Memmedov.
O bolchevismo é o inimigo da classe trabalhadora.
Abtin Parsa
5 de maio de 2021
>> Abtin Parsa é um ex-prisioneiro político anarquista iraniano que mora atualmente na Holanda.
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Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
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tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!