Não podemos permanecer no derrotismo e no conformismo pós-eleitoral e tampouco podemos continuar na dispersão e na espontaneidade.
Devemos promover e levantar as ideias e propostas que nascem desde o anarquismo, do assembleísmo e da autonomia revolucionária, levando-as ao contexto atual que exige o pronto surgimento de alternativas revolucionárias que proponham a destruição e a superação do capitalismo.
Precisamos gerar muita discussão e conteúdo político, bem como disciplina e organização e é este último que é o grande culpado do fato de que as urnas eleitorais e o reformismo sempre se imponham como o motor das lutas populares.
Devemos colocar nossos esforços em construir desde o real as coisas reais que começam a dar soluções à cotidiana vida precarizante do capital, e que esta prática traga consigo a construção de um novo mundo cheio de solidariedade, apoio mútuo e felicidade, enterrando o atual.
Que o anarquismo organizado se levante já em cada território e em cada bairro.
Levantar assembleias, panelas comuns, comedores populares, atividades culturais, fazer propaganda, agitação, barricadas, TUDO SERVE COMPANHEIRX.
“Marginalizar-se de uma eleição não significa adormecer e não participar e incidir na vida cotidiana, pois é a partir desta ação cotidiana e permanente de onde nos levantamos”.
Grupo de Propaganda Revolucionária – La Ruptura.
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
É quase noite –
As cigarras cantam
Nas folhas escuras.
Paulo Franchetti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!