Live com o grupo o Ktarse | Debatepapo, músicas, reflexões… | Quando: Sábado, 12 de junho, a partir das 19h00.
A p r e se n t a ç ã o
O grupo foi formado em 2006, Rodrigo entrou para o grupo em 2009 e o DJ Mamona entrou para o grupo em 2020, mas ambos estão ligados a militância da cultura hip hop desde a década de 90. O Ktarse lançou em 2011 o seu primeiro álbum intitulado “Gueto Subversivo”, e o segundo álbum “Inflamando a Insurgência” em 2017. Estamos produzindo o terceiro álbum, “A luta é pela vida”, que será lançado em junho de 2021.
A produção/mixagem/masterização dos álbuns é feita de forma autônoma, “nós por nós”. As letras são de autoria própria, compostas por Rodrigo e Leal. O Ktarse vem provando que o rap político, juntamente com as vivências das ruas, continua mais vivo do que nunca, já que os álbuns (“Gueto Subversivo” e “Inflamando a Insurgência”) estão sendo aceitos pelo público do rap, do punk, dos movimentos sociais e, inclusive, no meio acadêmico.
Os integrantes do grupo, Leal, Rodrigo e DJ Mamona têm uma trajetória de engajamento na luta social através do Movimento Negro, movimento de libertação animal, organizando e fazendo palestras sobre a questão racial, social e política em escolas, Fundação Casa, em movimentos sociais e coletivos de inspiração libertária. Nosso rap combativo vai além das rimas, pois também estamos na prática organizando junto com os debaixo a luta pela vida.
O rap que escrevemos e cantamos também está conectado com as nossas vivencias de rua. Somos moradores de periferia e presenciamos cotidianamente a violência orquestrada pelo Estado e pelos capitalistas, no qual empurra o oprimido para condições degradantes de existência como: educação deteriorada, hospital na calamidade, criminalidade, drogadição, violência policial, racismo, falta de saneamento básico, entre tantas outras mazelas sociais. Sabemos muito bem o que é crescer com ausência de um pai (ou ter um pai presente mais extremamente violento e dominado pelo alcoolismo). Sabemos muito bem como é ser criado somente pela mãe e morando num barraco de 1 ou 2 cômodos com 4 irmãos e irmãs. Enfim, rimamos e cantamos as nossas experiências de vida enquanto moradores de periferia. Nossa visão política é ampliada através dos livros e da militância que fazemos nas quebradas, e sempre dispostos a aprender a ver o mundo sempre com o olhar dos debaixo, com a História dos vencidos.
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agência de notícias anarquistas-ana
vento de outono
a silenciosa colina
muda me responde
Matsuo Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!