De 14 a 20 de junho jornadas de luta contra a devastação da terra e o capitalismo.
• Terça-feira, 15J | 20h30 | Projeção e debate sobre a espoliação dos recursos da água | Ateneu Llibertari del Palomar | C/Llenguadoc 2
• Quarta-feira, 16J | 20h | Documentário “La infraestructura de la devastación, el proyecto IRSA” e jantar vegano | Hort de Ca la Trava | Travessera de Gràcia 154
• Domingo 20J 12h30 |Fanzines contra a devastação | Quiosk de las Palmeras | Plaza de las Palmeras (Palomar)
• Domingo 20J | 18h | Mesa redonda com coletivos e individualidades em luta sobre a devastação da terra e a luta contra as empresas extrativistas e monopólios capitalistas. | Traga suas contas e contadores de luz para a festa final! | Pl del Àngels (Macba)
Pica a luz, boicote sua comodidade, ataque o capital e o Estado, ocupe as terras tiradas, saia à rua!
ENDESA, REPSOL, NATURGY, IBERDROLA…
ROUBAM, ESPOLIAM E DEVASTAM A TERRA.
Destroem o mundo natural.
Oprimem os povos, especialmente os originários como o povo mapuche.
Explora as pessoas e os ecossistemas.
É fundamental para a manutenção do capitalismo e do poder.
DESTROEM O MUNDO NATURAL:
O setor energético é o responsável por mais de 42% das emissões de CO² a nível mundial, os reservatórios ocupam grandes superfícies (os 200 maiores reservatórios cobrem mais de 25.000.000 ha e um volume de mais de 5.000.000 de Hm3), os reservatórios têm um importante impacto sobre a biodiversidade e a conectividade.
Estas corporações e as atividades vinculadas a elas têm um aspecto extrativista muito importante, com a contaminação e exploração que supõe.
OPRIME OS POVOS:
A atividade das empresas energéticas deslocam populações obrigando a emigrar e as empobrecem. Existem muitos exemplos onde Endesa teve conflito com comunidades ancestrais, onde através da coação intervêm com represas, desviando os rios, despojando comunidades, rompendo os ciclos dos ecossistemas. Assim, em todo o continente, desde comunidades na Guatemala até a luta do povo mapuche, foram afetadas pela invasão destas infraestruturas, para interesses capitalistas. Deste modo, estas empresas estendem seus tentáculos por todo o mundo, tem negócios (e exploram e devastam), e monopolizam elementos tão fundamentais como a água e a energia. Entre outros países atuam no Peru, Chile, Equador, Argentina, Brasil, México, Guatemala, Venezuela, Marrocos, Angola, Egito, Argélia, Índia…
EXPLORA AS PESSOAS:
Não só os trabalhadores de suas empresas, ou os afetados por suas infraestruturas e atividades, uma boa parte de seus lucros vem da venda de energia aos particulares, os lucros são transferidos aos países de origem (no caso de Endesa, Repsol, Naturgy e Iberdrola o Estado espanhol). Esta venda é cada vez mais cara, até o ponto de que em 2020 (ano em que o consumo industrial baixou pelo confinamento) tiveram mais lucros que em 2019.
As energéticas estão por trás de numerosos assassinatos entre os que resistem a suas atividades, 207 pessoas em 2017 (só entre os ativistas ambientais, ficam fora sindicalistas, trabalhadores do campo, professores, profissionais da saúde…), nesta sinistra atividade as energéticas estão acompanhadas pela agroindústria, a florestal e a mineração, a zona mais perigosa é América do Sul, o país com mais mortes é o Brasil seguido de Filipinas, da África não se tem dados.
SÃO CHAVES PARA A MANUTENÇÃO DO CAPITALISMO:
Sem as energéticas não há sociedade industrial nem capitalismo… o capitalismo necessita energia para todas as suas atividades, desde a fabricação industrial, até a “mineração” de moeda virtual. Não há nenhum tipo de energia que não seja contaminante, não suponha extração, não ocupe espaço, não suponha exploração e devastação.
O setor bancário internacional financiou (desde 2016) a estas quatro empresas com 31.256 bilhões de $, o financiamento do Santander e o BBVA foi de 1.064 bilhões de $.
EM DEFESA DA VIDA E DA LIBERDADE, CONTRA A EXPLORAÇÃO E A DEVASTAÇÃO… ATAQUEMOS AS MULTINACIONAIS ENERGÉTICAS!
Anarquistas
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!