Evocamos a memória de todas as mulheres anarquistas que vieram antes de nós, as muitas que, inclusive, perderam suas vidas, que abriram caminhos com sua coragem, luta e profundo comprometimento com uma militância libertária que incluísse nossas demandas. Que se mantiveram combativas ante a dominação patriarcal, fosse dentro ou fora dos espaços de construção da luta libertária.
Ao longo dos mais de 150 anos do movimento anarquista, foram e são constantes as tentativas de apagamento da existência do movimento anarcofeminista e da voz das mulheres anarquistas. Ainda hoje, os homens são os teóricos anarquistas usados como principais referenciais que norteiam as bases de construção de pensamento e ação dos movimentos libertários, mesmo com inúmeras mulheres que também teorizaram e teorizam o anarquismo.
O fato é que nós sempre estivemos presentes lutando e construindo bases para que o anarquismo insurgisse e resistisse, para que nossa voz nunca fosse silenciada dentro dessa luta.
Nossa presença sempre foi crucial: sem a nossa luta, o movimento não existiria.
Portanto, qualquer tentativa de apagamento, venha de onde venha, será combatida com a mesma força das que vieram antes de nós.
Viva a memória das bravas! Viva Mujeres Libres! Viva Emma Goldman, Voltairine de Cleyre, Lucy Parsons, Louise Michel, Maria Nikiforova, Kanno Sugako, Luce Fabbri, Maria Lacerda de Moura, Isabel Cerruti, Maria Alles, Carolina Boni, Tecla Fabbri, Teresa Cari, Maria Lopes, Juana Rouco, Petronila Infantes, Maria A. Soares, Lucia Sanchez Saornil, Margarita Ortega Valdes, Virginia Bolten e tantas outras!
Viva as anarcofeministas que pesquisam, lutam e resistem HOJE!
E viva as que virão!
SEMPRE LEMBRANDO QUE PENSAMENTOS TRANSFÓBICOS E QUE CONDENEM QUALQUER CLASSE TRABALHADORA DE MULHERES NÃO SE CRIAM DENTRO DO ANARQUISMO!
Coletivo Anarco Feminista Insubmissas – CAFI
Ilustração pela braba @kabocla__ @anarkaarte
agência de notícias anarquistas-ana
Sobre a folha verde,
um movimento ondulante:
taturana verde.
Maria Reginato Labruciano
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!