[Espanha] A CGT condena, uma vez mais, as violências, maltratos e assassinatos de mulheres e meninas nas mãos de seus companheiros ou ex-companheiros e pais das menores respectivamente.

À CGT (Confederação Geral do Trabalho) invade a tristeza e a impotência ao saber que uma menor, mãe de um bebé de 4 meses, foi assassinada e esquartejada por seu ex-companheiro e que, lamentavelmente, apareceu o cadáver de uma das duas meninas de Tenerife assassinada supostamente por seu pai com a única intenção de ferir sua ex-companheira e mãe das meninas.

Da mesma forma, a CGT quer transmitir seu pesar por estes lamentáveis e evitáveis crimes machistas e todo seu apoio às famílias das três menores assassinadas.

O machismo e a crença de que as mulheres são propriedades do homem, estão provocando o auge de assassinatos de mulheres, mães na maioria dos casos e, está custando a vida cada vez a mais menores em um repugnante ato de vingança contra as mulheres.

O ódio, o rancor, o sentimento de posse, o narcisismo, o acreditar-se um ser superior, a sede de vingança e o desejo de fazer o maior dano possível às mulheres, faz com que os monstros desumanos e machistas acabem com a vida de sua parceira ou ex-parceiras e lamentavelmente cada vez mais frequentemente, com a dos filhos e filhas dessas mulheres com a clara intenção de que sofram essa irreparável perda o resto de suas vidas.

À CGT acha obsceno, como não poderia ser de outra maneira, ver que o próprio pai, ponha fim de forma violenta à vida dessas meninas, sem o menor traço de compaixão nem de amor. Inaceitável qualquer pensamento, comportamento ou ato machista, menos ainda qualquer violência machista ou violência vicária.

CONTRA O MACHISMO, TOLERÂNCIA ZERO!!

NEM UM ASSASSINATO MACHISTA MAIS!!

cgt.org.es

Tradução > Sol de Abril

agência de notícias anarquistas-ana

o mastro do barco
com a lua
brinca ao arco

Rogério Martins