Por CNT Logroño
O Ministério da Educação de La Rioja propõe o fechamento da Escola de Educação Infantil e Primária “San Francisco” de Logroño, um centro com 34 anos de experiência de ensino. Ou, para colocá-lo em suas próprias palavras, “reconvertê-lo” em um espaço para a educação não-formal de adultos.
Entretanto, a questão não está definitivamente resolvida. Embora o argumento colocado em cima da mesa pelo Ministério Regional seja o baixo número de matrículas na seção Infantil, que, em princípio, pode parecer razoável, com o argumento de que não há dinheiro para mantê-lo – a partir da captação de recursos para manter os onerosos concertos educacionais -, finalmente foi decidido o fechamento total de São Francisco.
Tudo isso, além do mais, depois de alguns meses de tolices. De acordo com a filiação deste sindicato que trabalha no C.E.I.P. San Francisco, em fevereiro deste mesmo curso o próprio conselheiro tinha assegurado que não seria fechado. Dois meses depois, em maio, os responsáveis pelo Ministério relataram sua mudança de opinião, embora tenham acrescentado que ainda havia espaço para ação e diálogo. “Finalmente, fomos informados que a decisão foi tomada e que a única coisa que nos resta fazer é escolher entre fazê-lo imediatamente ou progressivamente”.
É importante não perder de vista a cronologia, pois o fechamento foi conhecido em um momento particularmente inoportuno para a comunidade educativa do centro, já tendo terminado o processo de escolarização, prejudicando assim as famílias que escolheram São Francisco, seja para iniciar ou para continuar a educação de seus filhos; o período de solicitação de transferência do centro, tendo reduzido as expectativas de trabalho dos membros do corpo docente; e o trabalho de transformação que estava levando a escola a melhorar em todos os sentidos.
Por que uma decisão está sendo tomada tão apressadamente e em detrimento dos direitos de tantas pessoas? Por que até agora a matrícula no Infantil não era crucial para o destino da escola? Por que as notícias dos fundos europeus que vão chegar para investir em diferentes áreas, uma delas a educação de adultos, voam sobre nossas cabeças, sutilmente, mas constantemente?
Fala-se do fechamento de uma escola pública como uma “solução” para uma situação que não é exclusiva desta escola, nem é motivada pela comunidade educativa que a compõe. E mais, longe de ser uma solução, para a comunidade que compõe a escola de São Francisco é um PROBLEMA. Mais um problema a acrescentar àqueles sofridos pela escola, catalogado como um “gueto”.
Nossa filiação afirma que a solução, endossada por profissionais reconhecidos no campo da pedagogia, é OUTRO MODELO EDUCATIVO: “estamos trabalhando nisso há alguns anos e continuaremos a fazê-lo, a menos que o Ministério Regional jogue fora todos os nossos esforços”.
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/el-sanfran-tiene-futuro/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Infância no campo
brincava nas plantações.
Bonecas de milho.
Leila Míccolis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!