Louise Michel foi uma das principais figuras da Comuna de Paris que aconteceu entre 18 de março e 28 de maio de 1871.
Nestas Memorias autobiográficas, Louise Michel relata como foram se forjando nela os ideais que a levariam a fazer parte da Comuna.
Criada por sua mãe e seus avós em Vroncourt, desfruta de uma plácida infância rodeada de livros e poesia. Seus avós, a cada noite, escreviam em verso o acontecido durante o dia. Ela sempre quis ser poeta, e pode se observar nos diferentes poemas que aparecem em suas Memorias.
Em Paris exerce como professora, e é ali que vai a reuniões com outras mulheres nas quais se debate sobre os ideais que dariam lugar à Comuna.
Uma vez reprimida a Comuna, é encarcerada junto com outras mulheres. Outros de seus companheiros acabam executados, como é o caso de Théophile Ferré. Posteriormente é deportada a Nova Caledônia e finalmente anistiada pode voltar a Paris.
As Memórias de Louise Michel nos introduzem em sua personalidade, seus sentimentos, suas convicções e seus ideais sobre a justiça social e a igualdade entre homens e mulheres.
Nas palavras de seu editor, em 1886: “Quem se aproxima dela pela primeira vez fica surpreendido ao encontrar-se ante uma mulher afável, desde um bom início, de voz doce, com olhos brilhantes de inteligência e transbordante de bondade. Após haver falado com ela um quarto de hora todos os lados desaparecem: todos ficam subjugados, arrebatados, fascinados, conquistados”.
Memorias
Louise Michel
Mra Ediciones, Barcelona 2021
322 págs. Rústica 22,5×14 cm
ISBN 9788496504400
19,90 €
mralibros.com
agência de notícias anarquistas-ana
ao pé da janela
dormimos no chão
eu e o luar
Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!