TRÊS DIAS CONTRA AS TECNOCIÊNCIAS, em Altradimora, Strada Caranzano 72, Alessandria (AL), Itália.
O programa da reunião será publicado nos próximos dias.
Mais uma vez este ano propomos um momento de discussão e reflexão entre os indivíduos e suas realidades engajados na construção de análises críticas e caminhos de oposição a este tecnomundo.
Vamos nos concentrar nos processos e desenvolvimentos tecnocientíficos que estão se acelerando sob o pretexto desta pandemia, a rede 5G, o Grande Reset, a sociedade cibernética e transhumanista, a necessidade de resistência.
Mais de um ano após a declaração da OMS de pandemia e estado de emergência, a situação planetária se torna mais clara. Uma coisa é certa, este “estado de emergência” é feito para durar muito tempo, o tempo necessário para acelerar certos processos, desde que, entretanto, não tenham decidido dar outro nome a esta “emergência” para continuar. O processo é ainda mais rápido. Um pouco como as variantes contínuas do Coronavírus, necessárias para manter a atenção geral sob pressão e, consequentemente, forçar todas as decisões na agenda do futuro a partir do novo paradigma tecno-médico.
Além dos tempos pandêmicos que querem ser duradouros e sobretudo permanentes, tornando-se o novo normal, outros aspectos deste programa são agora cada vez mais evidentes, o que é realizado internacionalmente de formas muito diferentes dependendo dos países e dos vários blocos geopolíticos. Certamente, em primeiro lugar, uma experimentação sem precedentes da engenharia genética (“vacinas” de DNA recombinante e mRNA) está sendo realizada em setores muito grandes da população: uma terapia genética de reprogramação e modificação celular que permite, além do controle dos corpos, o enxerto de muitas outras práticas tecno-médicas para cada indivíduo desde o nascimento até a morte.
A sociedade digital está invadindo todas as dimensões e aspectos sociais: desde a forma de trabalhar, estudar, viver, até a forma de conceber a saúde, o próprio corpo e o mundo. Não estaremos mais cercados pelos elementos e emoções que compõem todos os corpos, mas por elementos artificiais que nos projetarão irremediavelmente para o mundo dos automatismos mecânicos.
A corrida para o mundo das máquinas é possibilitada pela nova rede 5G que, além de prejudicial por sua própria natureza, será justamente aquele primeiro passo fundamental que dará lugar à internet dos corpos comunicantes, onde os objetos serão tão onipresentes com nossos corpos a ponto de torná-los parte deles em um único todo comunicante, dando lugar a esse organismo cibernético tão caro aos transhumanistas. Estes primeiros aspectos estão permitindo a inervação de muito mais, pense nos novos passes digitais para viajar entre países sem ter que passar pelas diversas opressões de segurança médico-médica e os microchips que serão implantados nos corpos.
O que tivemos que sofrer no último ano e meio é uma consequência do desenvolvimento deste mundo tecnológico, por sua própria natureza ecocida. Obviamente estamos no ponto de uma grande transformação, ao que não estamos acostumados é a velocidade com que a pandemia está ocorrendo ao longo do tempo, escancear como uma esponja que estava lá antes para garantir que um mundo diferente seja possível, no entanto, é impossível mesmo só na memória.
Estes longos meses rasgados entre o medo e a mera sobrevivência biológica tornaram a humanidade incapaz de encontrar o verdadeiro no novo universo do falso, incapaz e refém do novo credo científico. O próprio pensamento é capturado e devolvido incapaz de uma possibilidade crítica. As palavras para descrever o que está acontecendo estão encolhendo e ficando cada vez mais finas, de modo que já são diferentes do que deveriam expressar.
Estes meses finalmente mostraram quem com este estado de coisas, com uma longa fé no progresso da tecnociência, mesmo quando isto foi sem demora para servir à guerra, envenenar o planeta ou nos transformar em armadilhas do mundo. Máquina e corpos escravizados pelo paradigma biotecnológico – permitiram tudo isto. Mesmo antes de apoiar materialmente ideias econômicas precisas, tudo é modificado para a nova transformação, dando a este novo estado de coisas uma aparência salvadora indispensável, por progressistas e esquerdistas que passaram do direito à saúde para o direito a uma vacina para todas e todos, com o pedido de suprimir a vida a fim de protegê-la para um novo bem comum chamado saúde coletiva.
Em meio a essa erosão do pensamento, da crítica, do compromisso e da ação, o que fazer então? Mais uma vez, parece-nos que não é só importante mas fundamental liberar pensamentos livres que podem perturbar o enorme complexo de mentiras que foi posto em movimento. A contrainformação, embora importante, não só não é suficiente, como corre o risco de paralisar a ação em meio a uma invasão constante de dados e informações de todos os tipos que expressam tudo e o oposto de tudo. O que é necessário é uma compreensão da trama que está tomando forma, em sua forma atual, mas acima de tudo na forma que ela tomará num futuro próximo. Os elementos para a construção desta lúcida análise dos fatos já estão presentes. Não é essencial saber se tudo começou em um laboratório de biotecnologia ou em um improvável mercado de peixe.
Para aqueles de nós que organizamos este encontro, é mais claro do que nunca que qualquer forma de análise crítica que realmente queira ter um impacto na realidade deve necessariamente envolver a compreensão dos processos da nova transformação profunda em curso e não pode deixar de se tornar uma resistência ao novo paradigma tecno-médico cibernético e transhumanista. Estamos sempre atrasados, talvez até mais em poucos do que antes e com poucos meios organizacionais. Isto não deve nos desencorajar, considerando que, com o tempo, resistir em nível individual ou coletivo será a única maneira de continuar nos sentindo e nos reconhecendo como seres humanos.
Resistência ao nanomundo, Bergamo.
O lugar onde será realizada a reunião, Altradimora, (www.radiodelledonne.org/altradimora) é uma casa com camas e há a possibilidade de montar tendas no gramado em frente à casa. Ajude-nos a organizar a reunião da melhor maneira possível, divulgando o máximo possível esta apresentação e o programa, avisando-nos com antecedência de sua presença.
Aqui está a apresentação e o programa da reunião anterior:
https://hide.espiv.net/?https://www.resistenzealnanomondo.org/necrotecnologie/2654/
Referência:
https://www.resistenzealnanomondo.org/necrotecnologie/biotecnologie/programma-tre-giornate-contro-le-tecno – ciências /
Para informações, reservas e contatos:
www.resistenzealnanomondo.org, info@resistenzealnanomondo.org
www.facebook.com/3giornatecontroletecnoscienze/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Tendo a ser, mas pouco:
resta ainda um tempo
que me espera e reclama.
Thiago de Mello
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!