Por Alex Morris | 19/05/2021
Há dezoito meses, Quinn Ssquires de Islington se envolveu com muitas pessoas na criação de uma nova unidade da Food Not Bombs em Newcastle.
“Somos um coletivo anarquista de base voluntária e autônoma”, diz Quinn. “Nós não somos um grupo de caridade e sim uma comunidade ou um bando de locais. Chamar isso de organização é um pouco formal demais.”
Quinn, 23 anos, originalmente de Newcastle. Ele é membro essencial do Food Not Bombs Newcastle, para não dizer que é a face do grupo.
Não é a primeira iniciativa do Food Not Bombs em Newcastle. Isso não é nenhuma surpresa, já que a associação, inteiramente voluntária e dedicada à mudança social não violenta, tem estado na ativa por mais de 40 anos, contando com centenas de unidades pelo mundo inteiro.
O Food Not Bombs teve início nos anos 1980, nos Estados Unidos, e foi criado por ativistas anti-nucleares que queriam compartilhar comida vegetariana gratuitamente e protestar contra a guerra e a pobreza. De acordo com o site deles, o movimento apoiou ações para frear a globalização da economia, restrições aos movimentos de pessoas, para acabar com a exploração e com a destruição da terra e de todos os seres que habitam nela.
Os grupos recuperam comida que seria jogada fora e fazem dela refeições frescas e quentes, prontas para serem servidas em espaços públicos a qualquer um, sem restrição. A unidade de Newcastle conta com 50 a 80 voluntários, mas Quinn afirma que este número, normalmente, tende a ser de 20 pessoas por vez.
“Nossa associação é informal. Todos são bem vindos a se juntar a nós, independentemente das suas habilidades, histórico e experiências”, afirma Quinn.
“As pessoas podem vir ao parque e conversar com a gente. Nós temos reuniões semi-regulares e compartilhamos nossas habilidades de maneira informal.”
A unidade de Newcastle começou quando ativistas da comunidade organizaram uma reunião em novembro de 2019. Cerca de cinquenta pessoas estavam no primeiro encontro e deste grupo inicial, metade continuou indo. Eles começaram a reunir recursos e cozinhar toda quarta-feira à noite. As refeições são doadas no parque próximo à estação de trem Hamilton, das cinco às sete da manhã, toda quarta-feira.
“Nós sempre cozinhamos comida vegana e praticamente todas às vezes temos opções para dietas FODMAP e sem glúte”, afirma Quinn. “Na última quarta-feira, nós fizemos um molho vegano para macarrão de coco com proteína vegetal texturizada. Nós tentamos fazer o suficiente para servir de 40 a 50 porções, que é a quantidade aproximada de pessoas que vêm comer.”
A Hunter Organics e a Baked Uprising têm doado alimentos para eles desde o início e a Your Food Collective passou a participar há cerca de nove meses.
“Podemos confiar neles toda semana para termos produtos frescos e locais. Um dos nossos sucessos é que, enquanto uma rede anticapitalista, temos sido capazes de nos sustentar em uma economia de compartilhamento de comida e outros recursos, sem muito dinheiro”, diz Quinn.
Vez ou outra as pessoas se enganam achando que a Food Not Bombs é para quem vive nas ruas, mas muitas vezes eles se deparam com pessoas que estão vivendo inseguranças relacionadas a abrigo ou outros tipos de estresse. A Food Not Bombs acolhe absolutamente qualquer um e compartilha alimentos. Eles têm uma despensa gratuita no local onde armazenam as sobras para quem quiser pegar.
A Food Not Bombs também recomenda Hunter Homeless Conecct, Nova for women and children, Survivors Are Us e Hunter Community Alliance para todos que estão passando por dificuldades alimentares e domiciliares na região.
Procure no Facebook e no Instagram por Food Not Bombs Newcastle para saber mais e se envolver.
Fonte: https://www.newcastleherald.com.au/story/7259087/food-not-bombs-the-anarchist-collective-offering-a-free-feed/
Tradução > Calinhs
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