Lançamento dos livros “Clero e fascismo – horda de embrutecedores!” e “Ferrer, o Clero Romano e a educação laica” | Conversa virtual com: Samantha Colhado e Lucia Parra | Dia 14 de agosto, sábado, a partir das 19h00.
“Clero e fascismo – horda de embrutecedores!, cuja primeira edição data de 1934, e que teve traduções e língua espanhola na América Latina, como na Argentina (1936). É uma obra essencial não só para compreensão da ascensão ao poder político do fascismo na Itália, e sua consequente influência em outras partes do mundo, em seus primórdios – principalmente na década de 20 do século XX – como para a observação da imersão, por vezes sorrateira, de seus ideais na cultura, na educação e mesmo no imaginário político-social até os nossos dias. É uma obra atemporal, expressiva do antifascismo em qualquer localidade e, por isso, tão essencial.”
“O livro ‘Ferrer, o Clero Romano e a educação laica‘ foi publicado em 1934, período bem posterior à morte de Francisco Ferrer, porém considerado a popularidade de Maria Lacerda de Moura entre os trabalhadores, possivelmente foi importante forma de aprofundar os conhecimentos de leitores interessados na educação racionalista. (…) Maria Lacerada destaca a relevância de Ferrer na educação popular e como um dos precursores da Escola Nova. A falta de reconhecimento de Ferrer seria explicada por ter abalado as estruturas de poder e desafiado a burguesia (…) Para a autora, Ferrer y Guardia é propositalmente ocultado entre os educadores e não é reconhecido entre os escolanovistas por representar uma ameaça, mas afirma que ele foi um ‘criador da Escola Nova'(…) Os textos de Maria Lacerda sobre Francisco Ferrer provavelmente foram importantes para um publico de leitores por homens e mulheres, maçons, livre pensadores, anticlericais, anarquistas e comunistas. Sua narrativa sobre Ferrer é informativa e elogiosa, mas indica divergências quando julga pertinente (…) Apresenta Ferrer como um educador que abalou as estruturas de poder do clero e da monarquia na Espanha (…)”
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!