
Anarquistas, sem dissociar fazer e viver com arte, desde antes da Comuna de Paris até o presente, experimentam a revolta como transformação ético-estética. Combatem o Estado, a propriedade, a moral e os padrões estéticos estabelecidos. Para xs anarquistas, a vida-artista é uma atitude que não está circunscrita necessariamente às atividades ligadas à arte, sem por isso desconsiderá-la como imprescindível para a invenção de uma vida outra. Desde a sua irrupção, o anarquismo está associado às práticas artísticas e à vida como obra de arte. Se ainda na década de 1860, Pierre Joseph Proudhon escreveu sobre o trabalho do pintor Gustave Courbet, poucas décadas depois Oscar Wilde, Liev Tolstói e Emma Goldman também publicaram suas perspectivas radicais relacionadas à arte. Na América do Sul, ao longo da primeira metade do século XX, diversos periódicos estamparam ilustrações, análises artísticas, textos de literatura e teatro assinados por mulheres e homens libertários. Esta mesa propõe-se relacionar as práticas anarquistas na arte e na vida sublinhando a invenção da própria vida como arte antiautoritária.
Das 10h às 13h | roda de conversa: vida-artista
> Carlos Fos
> Fernanda De la Rosa
> Gustavo Vieira
> Rodolpho Jordano Netto
> Stênio Biazon
Coordenação: Beatriz Carneiro
Das 19h às 22h | mesa: arte e liberdade
> Doris Accioly
> Fernanda Grigolin
> Laura Fernández Cordero
> Margareth Rago
> Patricia Lessa
Coordenação: Priscila Vieira
Link de acesso: youtube.com/tvpuc
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Só cinco folhas douradas
No topo da Árvore
Rodrigo Vieira Ribeiro
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?