Outro ano mais, e a convocatória da CNT-Cáceres Norte, se realizou uma homenagem à guerrilha antifranquista no Mirador da Memória, em El Torno (Cáceres).
Um ano mais, sendo esta já a nona edição se celebrou neste domingo, 3 de outubro, em El Torno (Cáceres), no espaço onde se levanta o monumento à memória dos perseguidos pelo franquismo, os atos comemorativos do Dia do Guerrilheiro.
Às 12 da manhã, convocado pela CNT-Cáceres Norte, e com a participação de várias dezenas de pessoas, aconteceu a tradicional homenagem, seguido de um almoço de fraternidade em Las Vaquerizas.
Durante o primeiro dos atos, e entre diversas intervenções, se fez a leitura de um comunicado onde se assinalou que “por muito que nos digam, por muito que nos contem, por muito que nos mintam, o franquismo segue vivo e presente em nossa sociedade e goza ainda de muito boa saúde. Não é um franquismo sociológico, nem nostálgico, como querem nos fazer crer, mas um franquismo com franquistas que nem sequer nasceram durante aquele período histórico tão nefasto, que legitimam ainda o horror da história, a perseguição, a tortura, os crimes, as violações, o saque generalizado, a humilhação constante e, definitivamente, a barbárie e os bárbaros”.
Foi denunciado também como “aqui, nesta serra e neste dia de chuvas, sob as pedras, entre as matas e os picos, se oculta ainda uma verdade histórica que é continuamente posta em dúvida pelos que fazem da mentira dogma de fé e grama das escolas. A serra foi o primeiro refúgio de quem, da noite à manhã, tiveram que fugir com o lugar e a fome de todos os dias, para escapar da traição e da morte uniformizada que chamava a suas portas”.
Na conclusão da mesma intervenção se assinalou também a vigência da luta dos guerrilheiros e guerrilheiras antifranquistas, plasmada hoje na “guerrilha que baixa todos os dias do monte para impedir um desalojo à porta de uma casa onde só vivem pobres, para combater o machismo que assola nossas mentes, para denunciar o roubo a mão armada de nossas pensões, para educar as mentes livres e sem preconceitos, para acabar com as fronteiras e abrir as portas a nossos irmãos e irmãs de outras terras, para proteger os meninos e as meninas, venham de onde vierem, para impedir o saque dos campos e a imposição das minadoras em nossas montanhas, para denunciar uma sociedade que maltrata o marginalizado e encobre os corruptos, para proclamar o amor com quem se queira e como se queira aos quatro ventos, para ocupar os locais da especulação dos bancos maus e dos bancos bons (porque não há nenhum banco honrado), para exercer a liberdade de expressão”.
Fonte: https://www.elsaltodiario.com/memoria-historica/nueva-celebracion-dia-guerrillero-caceres
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
A rãzinha verde.
Brinquedo de esconde-esconde
entre as folhas tenras.
Zuleika dos Reis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!