Saudações Anárkicas!
Nós agradecemos muito os envios para atividades e bancas que recebemos, estamos empolgades na construção da feira, e sem as propostas ela não seria possível! Coletividade, apoio-mútuo, autogestão, solidariedade e revolta é o que nos movimenta e o que aquece os corações.
Pensando em fazer a feira inclusiva às crianças – e sendo assim, também inclusiva às mães e pessoas que tenham filhes, estamos nos empenhando em fazer uma programação inteira voltada à atividades infantis, no mesmo horário da feira e concomitante às atividades que serão propostas nos dias. Assim, podemos construir essa rede de cuidado mútuo, dando espaço para que elas possam se divertir, aprender, compartilhar com outras crianças momentos que serão pensados para e com elas. Descentralizar o cuidado com as crianças, buscando construir um ambiente no qual elas se sintam inclusas e fortalecidas.
Por isso, estamos prorrogando o prazo do chamado, dessa vez voltado exclusivamente à atividades infantis. Oficinas, brincadeiras, apresentações, ou no que sua criatividade fluir!
Lembrando que, entre coletivos e individualidades na organização, decidimos fazer dois momentos: um final de semana via internet (11/12 de dezembro de 2021) e um final de semana presencial (4/5 de dezembro de 2021), com medidas de cuidado mútuo coletivo. Assim, as propostas podem ser realizadas em qualquer modalidade, ou, inclusive, em ambas.
Para inscrever uma atividade infantil (exceto homens cis), preencha o formulário no link: https://fafpoa.limesurvey.net/536681?newtest=Y&lang=pt-BR. Entraremos em contato para acertar os detalhes.
“Então, para ensinar sem desejo do estudante, é preciso adestrar os vetores, os afetos, as percepções, as anarquismo e descolonização: possibilidades para pensar a infância sensibilidades. Para ensinar, na perspectiva unicamente escolarizada e institucional, se faz necessária a anestesia. Anestesia da autonomia, do reconhecimento do outro enquanto sujeito potente. Em especial, quando falamos sobre a educação de crianças pequenas, é importante considerar que a complexidade das especificidades sobre as culturas infantis por estarem subordinadas a uma visão adultocêntrica que as anula enquanto indivíduos.”
Anarquismo e descolonização: possibilidades para pensar a infância (2016) – Olivia Pires Coelho
feiraanarquistafeminista.noblogs.org
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!