Encapuzadas, vestidas de preto da cabeça aos pés, organizadas em pequenos grupos, uma nova geração de feministas ergueu os punhos pelo reconhecimento dos direitos das mulheres.
Longe do modelo da geração anterior, o das mães de famílias que desfilavam em silêncio, essas ativistas anarquistas que se manifestam violentamente nas capitais europeias reclamam-se das práticas do movimento dos “Black Blocs”.
Aos seus olhos, o homem é um predador, um perigo supremo. Seu slogan: “Nem perdão, nem esquecimento” para todos os criminosos sexuais. A radicalização do movimento feminista às vezes se transforma em um combate de rua em todo o país. Em 2019, quase 4.000 mulheres mexicanas foram assassinadas. O feminicídio só foi reconhecido em 976 casos. 99% dos assassinatos de mulheres ficaram impunes.
Há alguns meses, parte desse grupo de ativistas invadiu a sede da Comissão Nacional de Direitos Humanos na Cidade do México. O prédio público se tornou a sede de seu movimento, mas também um refúgio para mulheres vítimas de agressão, de todo o México. Um lugar totalmente proibido aos homens e superprotegido.
Excepcionalmente, o Bloco Negro aceitou a presença da câmera de Manon Heurtel, imersa no cotidiano dessas mulheres feridas e lutadoras.
>> Veja o vídeo (12:13) aqui:
https://www.arte.tv/fr/videos/101555-000-A/mexique-bloque-negro-la-revolution-feministe/
agência de notícias anarquistas-ana
Que lua, que flor
nada, bebo umas doses
aqui sozinho.
Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!