A Justiça dos Estados Unidos iniciou nesta segunda-feira (25) o processo contra os organizadores de uma manifestação de extrema direita em 2017 em Charlottesville e que se transformou em uma tragédia que deixou um morto e vários feridos.
Habitantes desta cidade de Virgínia que foram vítimas dos confrontos culpam pelos danos várias figuras e grupos da extrema direita, acusados de terem “planejado, promovido e executado os eventos violentos”.
Em agosto de 2017, centenas de nacionalistas brancos se manifestaram contra a decisão da prefeitura de remover uma estátua do general Robert Lee, que liderou os estados escravistas do sul durante a guerra civil americana.
O protesto começou em 11 de agosto à noite com uma manifestação de neonazistas e membros do Ku Klux Klan que marcharam com suas tochas.
No dia seguinte, houve confrontos entre simpatizantes da supremacia branca e manifestantes antirracistas. Um simpatizante neonazista, James Fields, bateu seu veículo em uma multidão de contramanifestantes. Uma mulher de 32 anos, Heather Heyer, morreu no ataque e outras 19 pessoas ficaram feridas.
O então presidente Donald Trump denunciou a violência “dos dois lados”, o que foi visto como um ato de complacência com a extrema direita.
Fields foi condenado à prisão perpétua.
O processo civil iniciado em 2017 por quatro feridos pelo automóvel e outras pessoas que sofrem um “estresse profundo e incapacitante” avançou mais lentamente, particularmente pela falta de cooperação dos acusados.
A denúncia é contra cerca de dez grupos neonazistas, dois ramos locais do Ku Klux Klan, o proprietário de um site neonazista e cerca de quinze figuras desse movimento. Entre eles estão Jason Kessler, que convocou a manifestação do dia 12, e Richard Spencer, que organizou a marcha da véspera.
“As violências de Charlottesville não foram acidentais”, destacam as vítimas em sua denúncia. “Foram resultado de um plano (…) preparado durante meses e cuja implementação foi ativamente supervisionada” pelos acusados, afirmam.
Os réus rejeitam as acusações de complô e alegam o direito à liberdade de expressão.
A Justiça federal começou nesta segunda-feira o processo de seleção do júri e o julgamento pode durar várias semanas.
Fonte: agências de notícias
Conteúdos relacionados:
agência de notícias anarquistas-ana
Clara luz da lua
dança nas poças d’água
com o vento suave.
José Neres Reis
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...
Tudo bla,bla,bla...porque não se faz um post comentado a degradação durante o bozo. 🤪🤪🤪🤦
Olá, me chamo Vitor Santos e sou tradutor. Posso traduzir do Inglês, Espanhol, Alemão, Italiano e Catalão. Inversamente, somente do…