O extrativismo não é uma forma de gestionar o capital, mas é o próprio capital com sua máquina da morte se espalhando como uma doença. Neste sentido, sua infraestrutura, sua dimensão material, é inerente a sua lógica de devastação. Não há capital sem extrativismo, assim como não há produção ou consumo sem a devastação da natureza, sem a opressão de todos os seres vivos, incluindo os humanos…
O mundo que o sustenta expande a miséria, a exploração, a servidão e o controle. O que eles chamam de desequilíbrio dos ecossistemas nada mais é do que a invasão do poder transformando a natureza em uma mercadoria, onde a gestão do capital sacrifica territórios, habitats e comunidades para seu benefício antropocêntrico.
Os povos ancestrais continuam a resistir contra a colonização chamada capitalismo, seu saque e despojo, sua ideologia e seus aparatos repressivos. Para nós, lutar e apontar o extrativismo é resistir e ansiar por outras formas de vida fora da lógica da civilização, da indústria e do capital, seus valores e sua nocividade.
Estas jornadas nascem da necessidade de levantar, desde diferentes perspectivas e experiências, lutas e reflexões contra a nocividade do extrativismo e do mundo que o sustenta. O objetivo é aprofundar os discursos e práticas contra o capital e o estado em todas as suas esferas, e procurar lugares de análise que busquem o desmantelamento e destruição da sociedade do poder e todo o lixo ideológico que ela carrega em seu rastro. Levantar perspectivas anárquicas e antiautoritárias contra a devastação é apontar uma das faces do inimigo em toda sua infraestrutura e monopólio.
Até eliminar o último bastião do capital e o mundo que o sustenta!
Solidariedade com a luta dos povos ancestrais!
Extrativismo é colonialismo e autoritarismo!
Anarquistas contra a devastação da terra
malclima.blackblogs.org
agência de notícias anarquistas-ana
As águas silentes
E a névoa sobre o capim —
Entardece agora.
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!