Milhares de pessoas manifestaram-se nesta quarta-feira (17/11) em Atenas, sob forte presença policial, para marcar o 48ª aniversário da revolta estudantil em 1973 que provocou dezenas de mortos e assinalou o princípio do fim da ditadura dos coronéis na Grécia. A marcha foi muito maciça. Especialmente maciço foi o “bloco negro”.
O governo mobilizou cerca de 7.000 polícias na capital, para assegurar a proteção de edifícios governamentais e efetuar controles preventivos, em particular na zona de Exarchia, bairro onde se situa a Universidade Politécnica de Atenas e palco de confrontos regulares entre grupos anarquistas e a polícia.
O tráfego foi bloqueado nas ruas próximas da universidade e fechadas algumas estações de metrô situadas no percurso da marcha até à embaixada dos EUA.
No início da noite anarquistas atacaram a polícia em Exarchia. Também foram verificados protestos de rua em outras cidades gregas nesta quarta.
Um pouco de história
Entre 14 e 17 de novembro de 1973 registrou-se uma rebelião estudantil na Universidade Politécnica de Atenas, incluindo com a transmissão de notícias via rádio à população, esmagada pela irrupção de tanques e forças policiais no recinto. No entanto, esta ação assinalou o início do fim da “Ditadura dos Coronéis”, que caiu em julho de 1974 após sete anos no poder.
Na lista de mortos na Politécnica de Atenas, elaborada após o fim da ditadura, incluem-se os nomes de 55 pessoas, apesar de o balanço oficial indicar 24 vítimas mortais.
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agência de notícias anarquistas-ana
Lua cheia!
Por mais que caminhe,
O céu é de outro lugar.
Chiyo-jo
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!