A CNT-AIT como organização anarcossindicalista, define-se como antiautoritária nos seus princípios e objetivos aprovados e endossados no congresso. E como organização, opomo-nos e opomo-nos frontalmente a qualquer entidade, corporação, estado, nação ou governo, seja o que for, por muito na sombra, para que os seus objetivos continuem a cristalizar-se no tecido social, sob a forma de perda de direitos e liberdades fundamentais para os trabalhadores e para a sociedade em geral.
Da CNT-AIT não pretendemos restringir nenhum cidadão para gerir a sua saúde da forma mais livre e conveniente que cada um acredita, mas o que dizemos é que nos oporemos a qualquer perda de direitos e liberdades que esta “pandemia” possa trazer. O direito dos cidadãos a decidir livremente se querem ou não ter uma vacina está hoje protegido pela Constituição do Estado espanhol e, portanto, e como não poderia ser de outra forma, uma pessoa vacinada deve ter os mesmos direitos que uma pessoa não vacinada. E se não gostarem disto, deveriam ter pensado nisso antes, ou podem alterar a Constituição à vontade, como não tiveram escrúpulos em fazê-lo quando as suas crises o exigiram.
A CNT-AIT é contra qualquer tipo de discriminação, e por isso seremos contra qualquer lei que aponte nesse sentido.
As formas de gerir as crises dos Estados, já as conhecemos, todas baseadas em sufocar, reprimir e punir a classe trabalhadora e os mais pobres, por isso não apoiamos nem acreditamos na gestão desta crise sanitária que está a ser levada a cabo por uns poucos, cada um mais inepto e mais psicopata.
Como organização anticapitalista, somos totalmente contra a capitalização e a mercantilização de qualquer catástrofe, tais como as vossas crises ou as vossas guerras, etc. Fatos, que como já sabemos têm um caráter endêmico nas suas formas de atuação, que sempre resultaram no que todos conhecemos; perda de direitos fundamentais, pobreza, controle social, repressão, desigualdade, austeridade apenas para alguns, tortura, morte e uma longa lista interminável de inúmeras ações sempre direcionadas para o mesmo, para a classe trabalhadora e a população mais vulnerável, implantando a cultura do medo e tornando-a intrínseca entre a sociedade como um mal endêmico.
A CNT-AIT opõe-se ao passaporte “covid” e/ou qualquer tipo de passaporte ou documento que possa levar à perda de direitos, desigualdade ou discriminação entre a população e toda a espécie humana, entendendo que não é um método que tem a ver com a saúde do indivíduo, nem de toda a sociedade, mas sim, com o domínio e métodos de controle da sua perversa engenharia social a favor da divisão da população que é tão conveniente para o sistema.
Contra toda autoridade.
CNT-AIT EM MARCHA, E EM LUTA.
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
patins no gelo –
riscos que se cruzam
como novelo
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!