Por Guilhotina.info
Ontem (30/01), último dia da campanha eleitoral, a luta anti-mineração tomou as ruas em mais de uma dezena de pontos do território. Em cidades, vilas e aldeias de Norte a Sul, ecoaram vozes de resistência contra o plano de esburacar ¼ do território português para extrair 30 minerais, com mensagens espalhadas pelas ruas e montes, pinturas de faixas e ações de protesto e sensibilização.
Os partidos, apostando as suas últimas cartadas em disputar os votos do litoral, ignoraram mais uma vez a questão da mineração. A comunicação social, atarefada com a cobertura do último dia de campanha dos partidos, também ignorou esta mobilização descentralizada que deixou uma mensagem a todas as forças partidárias: “não importa quem ganhe o teatro eleitoral de dia 30, continuaremos a lutar pela vida!”
Abaixo deixamos uma compilação das ações realizadas em Seia, Coimbra, Lisboa, Barroso, Guimarães, Porto, Oliveira do Hospital, Sátão, Caldas da Rainha, Montemor-o-Novo, Remelhe, e Viana do Castelo, e também as mensagens que chegaram do estrangeiro em solidariedade com as lutas anti-mineração.
Seia
A primeira ação de rua aconteceu em Seia, convocada pelo Movimento Contra Mineração Beira Serra, que há mais de dois anos resiste “contra os pedidos de prospecção e contra a futura exploração de lítio ou outros minerais no Centro de Portugal”.
Coimbra
Ao final da tarde, dezenas de pessoas juntaram-se na baixa de Coimbra, num ambiente contrastante com o frenesi das ações de campanha que passaram pelo mesmo local. Foi lido um comunicado a denunciar que o rio Mondego está, «numa extensão de mais de 30km entre Celorico da Beira e Nelas, sob aviso de prospecção e pesquisa, tanto pelo concurso internacional do Programa de Prospecção e Pesquisa de Lítio (PPP-L), como por pedidos da australiana Fortescue para prospecções de ouro, prata, chumbo, zinco, cobre, lítio, volfrâmio e estanho» e que, a 35km da cidade de Coimbra, existe um pedido da SINERGEO, Soluções Aplicadas em Geologia, Hidrogeologia e Ambiente, para prospecção e pesquisa de ouro, prata e cobre numa área de 11 mil hectares cujo limite sul fica muito próximo das nascentes que dão origem à ribeira de Mortágua.
>> Para ler o texto na íntegra, mais fotos, clique aqui:
https://guilhotina.info/2022/01/30/protestos-minas-28j/
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