A revista “A Ideia” nasceu em Paris em Março/Abril de 1974 como “órgão anarquista específico de expressão portuguesa” e foi fundada por um desertor do exército colonial português, que residia desde 1968 em Paris e tinha ligações próximas com exilados espanhóis ligados à CNT.
O primeiro número da revista dedicava atenção à forte tradição libertária do movimento operário em Portugal antes da ditadura do Estado Novo salazarista (1933) e às suas ligações com o anarco-sindicalismo ibérico. Mas interessava-se também pelas novas expressões do pensamento libertário, traduzindo do inglês um texto de Murray Bookchin sobre o “grupo de afinidade anarquista”.
Com a Revolução dos Cravos, o fim da guerra colonial portuguesa em África, o regresso dos exilados políticos e dos desertores, a revista A Ideia passou a publicar-se em Lisboa, tendo tido um papel importante, ao lado de outras publicações como A Batalha e A Voz Anarquista, no relançamento das ideias libertárias em Portugal.
Aquilo que fez a especificidade da revista A Ideia foi por um lado a tentativa de preservar a memória do passado, publicando livros e outra documentação histórica, organizando arquivos e realizando colóquios que chamaram a atenção para a importância histórica do anarco-sindicalismo em Portugal, e a tentativa de dar a conhecer aos leitores de hoje o esforço teórico de pensadores libertários atuais. Foi assim das primeiras publicações em Portugal a publicar trabalhos em tradução de Colin Ward, Amedeo Bertolo, Tomás Ibáñez, Eduardo Colombo, Nico Berti, Marianne Enckell e muitos outros.
Com uma interrupção de alguns anos na década de 90 do século passado, em que apenas se publicaram anualmente números simbólicos, a revista retomou no início do século XXI a publicação regular, com uma segunda séria, que, com a redação instalada na cidade de Évora e o subtítulo de “revista de cultura libertária”, sofreu em 2013 uma renovação gráfica e cultural.
Acaba de publicar um número triplo, 94/96, com 320 páginas e uma pasta central dedicada aos acontecimentos da Comuna de Paris, isto no momento em que se celebram os 150 anos da sua história. Destaque para os textos de Alexandre Samis e Charles Reeve (pseudônimo de Jorge Valadas) que tratam o federalismo revolucionário da Comuna, chamando a atenção para a sua atualidade.
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Velha lagoa
um sapo mergulha
barulho d’água.
Matsuo Bashô
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…