Lançamento do livro “Trabalhadores construindo sua escola”

O Centro de Cultura Social (CCS) convida todos, todas e todxs para o lançamento livro” Trabalhadores construindo sua escola” da companheira Marinice da Silva Fortunato. Dia 20 de agosto de 2022, às 16h00.

Os livros de História da Educação Brasileira tratam muito pouco das experiências educacionais populares acontecidas no período 1900-1920, apesar de ter havido engajamento de vários setores sociais na luta por escolas (sociedades liberais, livres pensadores, anarquistas, anticlericais, intelectuais, jornalistas, republicanos, maçons, espíritas) bem como movimentos operários (Ligas, Associações, Sindicatos, Centros de Cultura, Ateneus, Escolas Operárias, Universidades Livres) tanto no nível nacional como internacional.

A Escola Moderna N.1 será modelo de um sistema escolar público, não estatal, não confessional defendendo um modelo pedagógico de autogestão que leve à construção de uma sociedade ácrata.

Não se trata de absorver mecanicamente esta experiência, sem a devida contextualização no aqui e agora.

Entender nossa História significa entender o presente, presente que está no hoje e também no passado.

O livro tem 140 pág, ilustrações, fotos, entrevista com Germinal, textos excelentes de professores.

>> Marinice da Silva Fortunato nasceu em Regente Feijó (SP) em 1944. Trabalhou na rede escolar pública do Estado de São Paulo desde 1962, como professora, coordenadora pedagógica e se aposentou como supervisora de ensino. Concluiu o Mestrado (1991) e o Doutorado (1998) na PUC-SP. Lecionou na Universidade ABC (São Caetano do Sul) e na Faculdade Ciências e Letras (Ribeirão Pires), onde coordenou também o Curso de Pós Graduação. Participa, desde 1965, das Equipes Docentes (movimento internacional em defesa da escola pública, laica e gratuita). Seu engajamento no campo profissional teve (e ainda tem) como eixo a preocupação com a integração escola-comunidade-sociedade buscando um modelo de educação que desenvolva alunos autodidatas, capazes de autogerirem sua própria vida, levando-os à construção de uma sociedade ácrata.

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Ao primeiro susto,
os pombais, cheios de arrulhos,
ficaram vazios.

Humberto del Maestro