Santiago García estreia seu novo filme na quinta-feira (18/08) em Guímara
Por Carlos Fidalgo | 17/08/2022
Foi encontrado morto com um tiro na cabeça, encostado a um castanheiro num dia de neve e depois de ter fugido, horas antes de um tiroteio na casa particular de Fresnedelo, onde estava escondido. Suicídio? Assassinato? Setenta e cinco anos após sua morte, a figura do guerrilheiro anarquista de Fornela Serafín Fernández ‘Santeiro’ é quase tão desconhecida para a maioria das pessoas quanto é controversa para aqueles que ainda se lembram dele. E o documentário Un guerrillero llamado Santeiro, o segundo filme do projeto de recuperação da memória histórica empreendido pelo diretor e roteirista Santiago García, aparece agora com o objetivo de oferecer uma resposta. O filme, que inclui uma dramatização da morte de Santeiro em 6 de dezembro de 1947, estreia nesta quinta-feira em Guímara às 21h00 e já tem agendadas novas exibições em cidades de Fabero a Rivas-Vaciamadrid, incluindo Ponferrada, León, Palencia e Astúrias.
Militante da CNT, o maior sindicato anarquista que já existiu na Espanha, Serafín Santeiro foi um dos que não teve outra escolha a não ser subir às colinas quando, em 1937 e após a queda da frente republicana nas Astúrias, viu que os primeiros ex-combatentes do bando do Governo que se renderam aos rebeldes foram assassinados. García agora seguiu seus passos e deixa claro que nem todos os atos violentos atribuídos a ele no pós-guerra, além da luta armada contra o regime de Franco, podem ser atribuídos a ele. “Não podia estar em todos os lugares”, disse ele ontem. E ele reconheceu que Santeiro é uma figura “difícil de se meter” a fim de contar a história de seus últimos anos.
Un guerrillero llamado Santeiro é o segundo filme da trilogia que Álvarez iniciou com La canción triste de Esteban, sobre o topo de Fornela Ramón Esteban, que tinha sua copla [grupo de canções populares] na época, e que culminará com a lembrança de três mulheres encarceradas, Jesusa, Soledad, e Amalia de la Cruz, namorada do guerrilheiro César Terrón.
agência de notícias anarquistas-ana
Antes que algum nome
nos designasse, já rias,
pequena cascata.
Alexei Bueno
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!