Já são 17 anos sem saber onde está José Huenante, detido e desaparecido em plena democracia, 17 anos de um pacto de silêncio que não deu sequer indícios de qual foi seu paradeiro.
São estes tipos de crimes os que nos confirmam que na democracia o Estado segue e pode seguir perpetuando sua faceta criminosa. Assim o demonstrou com José Huenante, com Manuel Gutiérrez, com as vítimas da revolta e tantos mais que engrossam a lista de vítimas do atuar estatal através de suas forças armadas. É ante estas e tantas outras razões pelas quais nos posicionamos contra toda forma de governo, Estado e organização hierárquica da sociedade, já que sua função é proteger a ordem atual de dominação e qualquer um que não se adapte a seu funcionamento pagará as consequências.
Evidencia-se assim quando atuou contra a classe oprimida, os povos ancestrais, as comunidades dissidentes e as comunidades migrantes. Desde o anarquismo nos posicionamos contra o Estado e o capital porque reconhecemos sua histórica faceta criminosa.
Recordando José e todas as vítimas do terrorismo de Estado seguimos avançando pela abolição do Estado e do capital!
Assembleia Libertária Santiago
agência de notícias anarquistas-ana
lua na neve
aqui a vida vai ser jogada
em breve
Kikaku
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!