Em 27 de outubro faleceu Claudio Venza, professor de história contemporânea e anarquista na Universidade de Trieste (Itália), autor de vários livros com a Fundação Anselmo Lorenzo e codiretor da revista España Contemporánea. Claudio era, também, historiador, militante do Grupo Germinal de Trieste e da Federação Anarquista Italiana (FAI).
Desde 1986 promoveu e organizou, em colaboração com a professora Erminia Macola, o Congreso Internacional Cultura e società nella Spagna degli anni Trenta, e durante os anos 1989 e 1990 desempenhou na Universidade Autônoma de Barcelona um curso semestral, em língua castelhana para os alunos dos últimos anos, sobre a história da Itália contemporânea. Da mesma forma realizou um seminário para os doutorados dedicado à história do anarquismo italiano.
Claudio nunca perdeu oportunidade de aproximar-se da Espanha quando seu tempo e saúde o permitiram e foi o promotor de um PIC Erasmus com várias universidades espanholas. Nos últimos anos participou em vários grupos nacionais de investigação: Guerre civili in età contemporanea, coordenado por Claudio Pavone da Universidade de Pisa, e Le guerre civili di Spagna, coordenado por Gigliola Mariani Sacerdoti da Universidade de Florença.
Ao longo de sua vida participou em numerosos congressos científicos e encontros sobre a história da Espanha contemporânea na França, Itália e Espanha, e foi colaborador de várias revistas de história contemporânea tanto na Itália como na Espanha. Com a Fundação Anselmo Lorenzo, a qual sempre tratou com carinho, publicou o volume I de Antología documental del anarquismo español, junto a Francisco Madrid e Umberto Tommasini, o ferreiro anarquista.
Com a morte de Claudio vai-se um militante exemplar e um historiador fundamental do movimento libertário italiano e espanhol. Desde a FAL nos unimos a amigos, companheiros e família na dor por sua perda. Que a terra te seja leve.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
o rio ondulando
a figueira frondosa
no espelho da água.
Alaor Chaves
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!