A greve dos trabalhadores dos lanifícios da Covilhã, em 1941, já depois de destruídos os sindicatos livres e com uma parte grande dos ativistas sindicais presos, fosse no Tarrafal ou noutras prisões do fascismo, foi a última grande greve influenciada e participada por elementos anarco-sindicalistas da antiga CGT.
A greve iniciou-se a 5 de novembro e teve como causa imediata a carestia de vida e os racionamentos provocados pela II Guerra Mundial.
Ferreira de Castro, o escritor anarquista, antigo colaborador de “A Batalha”, proibida pelo regime fascista, escolhe a greve de 1941 e o ambiente social e operário da indústria têxtil como a matéria-prima para construir o seu romance “A lã e a Neve”, cuja 1ª edição é publicada em 1947.
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agência de notícias anarquistas-ana
Manchas de tarde
na água. E um vôo branco
transborda a paisagem.
Yeda Prates Bernis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!