Com sua Dança Rebelde, entre pedras e barricadas, você dançou aquele 11 de setembro de 1998 em La Pincoya.
Cada movimento se misturava com os versos de sua poesia subversiva.
Naquela noite, enquanto sua dança estava se transformando em fogo e esperança, sua vida foi tirada, um tiro covarde nas costas, das mãos da yuta [polícia] bastarda.
Querida Claudia, nunca nos conhecemos nesta vida, mas graças às histórias de sua amiga Paz, hoje sei um pouco mais sobre você, sua ternura, seu amor e sua força.
Sou grata pelo olhar sincero e pelos abraços de Paz, eles me transportaram até você, ao seu amor pela vida e ao mesmo tempo à sua raiva pelas injustiças pelas quais continuamos a lutar hoje.
Hoje comemoramos você Companheira, modelando na parede sua bela dança com seus queridos gatinhos: Lechuza, Preciosa e Paty.
Você também nos oferece lindas frésias amarelas, suas flores favoritas, para que nos lembremos de você para sempre.
Em nossos corações negros será sempre aceso o fogo de sua Dança, em nossa memória sua poesia e em cada ação direta sua convicção, subversão e rebeldia.
Companheira Claudia Lopez, Presente!!!
(A)
Naty Kaleida Blue
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!