Na palestra apresentada por Lluis Guix, gerente do restaurante e da livraria Anonims, ele nos apresentou o palestrante Williams C. Anderson, um escritor estadunidense ligado ao movimento anarquista, com tradução simultânea do inglês para o espanhol. Williams logo começou a mergulhar na história do movimento revolucionário e do partido dos Panteras Negras nos Estados Unidos, que desafiou a brutalidade policial. Ao mesmo tempo, ele destacou duas figuras fundamentais que influenciaram muito seu trabalho como escritor, de um lado Martin Sostre, ativista e advogado reconhecido por sua luta no movimento pelos direitos dos presos e sua influência na melhoria e retificação do sistema prisional; e do outro, a figura de Lorenzo Kom`Boa, escritor e anarquista, um ex-militante dos Panteras Negras que atualmente é líder e organizador comunitário.
Esta influência leva o escritor Williams C. Anderson a entender as ideias anarquistas como uma possibilidade de ruptura que oferece uma análise racial diferente rejeitando a violência do estado, tornando-se uma ferramenta transformadora relevante contra estados que reprimem as pessoas e ameaçam a vida e a natureza.
William relata a vida daqueles marginalizados pelo poder (ou cidadãos de segunda classe) que têm experiências de organização, sobrevivência e autogestão, e que explicam alguns dos novos paradigmas do presente com uma longa visão do futuro. Ao mesmo tempo, gera novas teorias para resolver certos problemas atuais e a situação política nos EUA, buscando a beleza do coletivo, emergindo do individual.
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/anarquismo-y-revolucion-negra/
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Carlos Seabra
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.