Manifestação estatal em Barcelona – sábado 11 de março às 11h. – Delegación del Gobierno (c/Mallorca, 278)
A guerra da Ucrânia fez com que o colapso do sistema econômico se acelere refletindo sua debilidade e a classe trabalhadora é quem está assumindo as consequências enquanto as grandes fortunas, bancos, etc. seguem mantendo seu nível de lucros inclusive dobrando-os. Estamos imersos em um sistema econômico com data de validade vencida.
Em paralelo, estamos sendo testemunhos de um ataque massivo contra os direitos e liberdades com o objetivo de que a maioria da população, tratada como meras máquinas de produção, não tenha a possibilidade de rebelar-se contra este império da economia que faz com que a vida seja menos possível.
A escalada de preços dos alimentos faz com que alguns sejam inacessíveis para grande parte da população empobrecida. Muitos lares não podem pagar os abastecimentos energéticos básicos. A privatização dos serviços públicos implica em cortes com o objetivo de torná-los ineficazes para sua função e com a consequência de deixar descuidadas as bases de uma sociedade crítica e forte: a Educação, com aulas massificadas e falta de recursos; e a Saúde, com suas listas de espera que dariam a volta ao Estado, são só dois exemplos. Vemos diariamente como famílias são desalojadas de seus lares ou como muitas pessoas não tem sequer acesso a uma moradia digna.
As condições laborais pioram: aumento da idade de aposentadoria ou do período de cálculo da prestação, uma “reforma laboral” que piora a situação naqueles setores mais precarizados e feminilizados: a taxa de desemprego cresceu (EPA do mês de novembro) 12,67%, sendo o país com o desemprego mais elevado de toda a UE. Nos preocupa e muito a realidade que sofrem mais de meio milhão de lares que seguem sem receber nenhum auxílio e que, por falta de recursos e instrumentos, ficam excluídos da sociedade.
Não podemos aceitar que um Governo chamado de esquerda recorra sistematicamente à política de ajudas mostrando sua covardia e cumplicidade com as elites e não proponha uma verdadeira política de equidade e distribuição da riqueza.
Não podemos manter o silêncio nem apoiar o chamado a uma paz social pactuada por “alguns” com o Governo. A CGT entende que é o momento de unificar as lutas e começar a dar o troco a todo o maltrato que sofre a classe trabalhadora dia a dia.
Contra a subida asfixiante de preços e a perda do poder aquisitivo.
Secretariado Permanente de Comitê Confederal
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
vento nas cortinas
fico atenta
ao que a manhã ensina
Camila Jabur
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!