A luta dos professores abalou a gestão instalada das reivindicações sociais e o Jornal Mapa decide dar-lhes destaque neste número 37, que acaba de sair para as ruas.
Continuamos também a série de testemunhos e histórias do 25 de Abril que nos interessa comemorar, recordando a força inorgânica que quis moldar uma sociedade em que a vida “quase se cumpriu”. Também em destaque continuam as lutas pelo território, das Alagoas Brancas ao Baleal, das populações que combatem a mineração no norte de Portugal às que o fazem na Sérvia ou na fronteira entre o Brasil e a Venezuela – processos cada vez menos “ambientalistas” e cada vez mais estruturalmente críticos. Entre promessas mais ou menos caritativas do Estado, a habitação é outro dos destaques deste número, da voz das periferias que se fez ouvir nas ruas de Lisboa à manifestação pelo direito a ter “Casa para Viver” que se avizinha.
E, numa altura em que Vincenzo Vecchi parece estar cada vez mais perto de uma vida em liberdade, Alfredo Cospito, preso anarquista em greve de fome há mais de quatro meses contra o regime de isolamento máximo chamado 41-bis, denuncia a violação de direitos humanos básicos. Ainda sobre a (não) vida nas prisões, relembramos a dor não resolvida das mães de Danjoy Pontes e Daniel Rodrigues, que viram os seus filhos entrarem vivos na prisão para de lá saírem mortos. Há, ainda, em voz própria, o percurso prisional de um companheiro condenado a uma pena longa. Da fortaleza de onde não se pode sair para a fortaleza onde não se pode entrar, esta edição apresenta também novidades da política fronteiriça da UE que, despudoradamente, transforma a Frontex num centro de emprego e o drama dos migrantes numa oportunidade de negócio. Isto e bastante mais na edição 37 do Jornal MAPA.
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agência de notícias anarquistas-ana
sol e margaridas
conversa clara
na janela da sala
Alonso Alvarez
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!