A organização feminista e anarquista funcionou entre 1936 e 1939
A Casa de Cultura de Monreal del Campo acolhe até o próximo 7 de maio a exposição Mujeres Libres (1936-39), precursoras de um mundo novo, sobre a organização feminista que, criada no marco do anarcossindicalismo espanhol, se desenvolveu durante a guerra civil. Junto à Confederação Nacional do Trabalho, a Federação Ibérica de Juventudes Libertárias e a Federação Anarquista Ibérica, constituiu uma das organizações clássicas do movimento libertário espanhol.
A exposição Mujeres Libres trata sobre a história destas mulheres, silenciada através dos tempos. Esta mostra recupera a obra e o trabalho de um grupo de mulheres que nasce nos meses prévios a guerra civil com uma tripla finalidade, emancipar da tripla escravidão à qual se encontra submetida a mulher como produtora, como mulher e como objeto.
Nasce com uma função cultural e orientadora devido às altas taxas de analfabetismo feminino onde tentará formar a mulher e elevar sua situação social através da formação e orientação às ideias libertárias como forma de conseguir uma igualdade real através de uma transformação econômica, política e social que promulga o anarquismo.
Instrumentos
Além de organizações e instrumentos de cuidados, de ensino, de alfabetização ou de assistência, criaram-se órgãos como a revista Mujeres Libres, da qual chegaram a publicar 14 exemplares constituindo uma referência na Espanha.
O objetivo desta exposição é conhecer a história de grupos femininos como referências da luta das mulheres ao longo da história, difundir de uma maneira chamativa a história das mulheres através de uma forma educativa e cultural, favorecer a investigação sobre mulheres, fomentar a curiosidade como método para a aprendizagem e a investigação. Salvaguardar e difundir testemunhos desta parte da história e da cultura espanhola no terreno literário e artístico, transladando no tempo à população a uma época passada para avaliar os acontecimentos desde uma perspectiva da atualidade.
A exposição vem acompanhada de duas atividades complementares, as conferências Ética, anarquismo e sexualidade em Amparo Poch y Gascón, por Concha Gómez Cadenas, e Mobilização política da mulher turolense: República e Guerra civil (1931-1938), por Serafín Aldecoa Calvo. A primeira delas se celebrou durante a inauguração enquanto que a segunda se transmitiu ontem na Casa de Cultura de Monreal del Campo.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Eu acordo
contando as sílabas;
o haikai ri
Manuela Miga
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!