Quando vemos o planeta secando e a repressão que nos atinge, podemos pensar que tudo está perdido, que tudo é em vão.
Talvez seja. Talvez não haja grandes vitórias. Talvez já seja tarde demais. Talvez ao nos opormos à destruição dos vivos e de nossas próprias vidas acabemos sofrendo ainda mais. Talvez um dia este mundo não passe de um imenso deserto.
Talvez, muitos talvez.
Mas também há certezas. A identificação dos responsáveis pelo desastre. E acima de tudo, contra eles, o ódio. Um ódio que só deseja ganhar vida. Caso contrário, isso me devora por dentro.
Então deixei que se expressasse com uma lata de 10 litros de gasolina na noite de 30 para 31 de março em Toulouse em um estacionamento da GRDF [produtora e distribuidora francesa de gás natural].
No final, 12 de seus veículos viraram fumaça.
Por que eles? As indústrias do setor energético alimentam todas as outras. Como todos os outros, eles devastam a Terra. Como todos os outros, eles constroem a jaula cada vez mais sofisticada em que estamos encerrados: a civilização.
Claro que existem ações mais estratégicas a serem feitas.
Claro que também tenho medo. Existem apenas outras emoções para ouvir.
Para todas as pessoas que têm esse ódio que as corrói, existem outros caminhos.
Aos que já estão trilhando esses caminhos, ânimo.
Uma raposa no galinheiro
Fonte: https://sansnom.noblogs.org/archives/16246
Tradução > Contrafatual
agência de notícias anarquistas-ana
manhã
me ilumino
de imensidão
Giuseppe Ungaretti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!