O mate, infusão de origem guarani estendida entre as classes populares, com o tempo foi se arraigando em todas as esferas da sociedade. Dificilmente tem alguma assembleia ou reunião onde não tenha um ou vários mates carregados de pólvora verde; companheiro em lutas e nos cárceres, é parte da vida cotidiana de nossa sociedade assim como os valores anárquicos.
Em poucos lugares o anarquismo participou tanto na construção dos fundamentos de uma sociedade como no Rio da Prata. Contrariamente ao desejo da “gente de bem”, os proletários que povoaram a região traziam, junto com sua vontade de viver melhor, suas ideias de subversão e justiça social. A terra purpúrea que os recebeu não era alheia às lutas pela dignidade. A todas as liberdades ganhas a custa de sangue, se devem agregar todos os demais aportes, feitos pela chusma organizada, a transformação social. Escolas, teatros, associações mutuais, comissões fomento, bibliotecas, clubes desportivos, coros, sindicatos e cooperativas levam em seu DNA algo das lutas das federações obreiras, das greves, das bombas e da solidariedade entre oprimidos.
Este pequeno dicionário dá conta disso. Por suas páginas transitam histórias, conceitos, pessoas e, principalmente, ferramentas para pensar a realidade anarquicamente…
Pólvora Verde
Autor: Reyino Martínez y Pascual Muñoz
ISBN: 978-9915-9514-6-1
Precio: $ 500
Páginas: 240
alterediciones.com
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
De que árvore florida
chega? Não sei.
Mas é seu perfume…
Matsuo Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!