[Uruguai] Lançamento: “Pólvora Verde”, de Reyino Martínez e Pascual Muñoz

O mate, infusão de origem guarani estendida entre as classes populares, com o tempo foi se arraigando em todas as esferas da sociedade. Dificilmente tem alguma assembleia ou reunião onde não tenha um ou vários mates carregados de pólvora verde; companheiro em lutas e nos cárceres, é parte da vida cotidiana de nossa sociedade assim como os valores anárquicos.

Em poucos lugares o anarquismo participou tanto na construção dos fundamentos de uma sociedade como no Rio da Prata. Contrariamente ao desejo da “gente de bem”, os proletários que povoaram a região traziam, junto com sua vontade de viver melhor, suas ideias de subversão e justiça social. A terra purpúrea que os recebeu não era alheia às lutas pela dignidade. A todas as liberdades ganhas a custa de sangue, se devem agregar todos os demais aportes, feitos pela chusma organizada, a transformação social. Escolas, teatros, associações mutuais, comissões fomento, bibliotecas, clubes desportivos, coros, sindicatos e cooperativas levam em seu DNA algo das lutas das federações obreiras, das greves, das bombas e da solidariedade entre oprimidos.

Este pequeno dicionário dá conta disso. Por suas páginas transitam histórias, conceitos, pessoas e, principalmente, ferramentas para pensar a realidade anarquicamente…

Pólvora Verde

Autor: Reyino Martínez y Pascual Muñoz

ISBN: 978-9915-9514-6-1

Precio: $ 500

Páginas: 240

alterediciones.com

Tradução > Sol de Abril

agência de notícias anarquistas-ana

De que árvore florida
chega? Não sei.
Mas é seu perfume…

Matsuo Bashô