Por CNT de Valladolid
O encontro da CNT e da CGT, juntamente com as organizações que apoiaram essa convocação, consolida-se como um ponto de referência de luta no Primeiro de Maio. Sob o slogan “Nem a guerra nem a pandemia justificam a miséria”, uma manifestação ruidosa e combativa exigiu condições de vida decentes para todas as pessoas.
A manifestação foi apoiada pelas organizações: Parados en Movimiento, COESPE, Casa Feminista, Coordinadora Antifascista de Valladolid, o Sindicato de Vivienda, Juventudes Comunistas e Manada Queer. A marcha começou na Plaza de la Libertad e atravessou o centro da cidade para terminar no bairro de Rondilla. Ao longo do percurso, os manifestantes tomaram a palavra para exigir a absolvição das 6 de Xixón, condenadas por sindicalismo, expuseram a situação precária que vivem a maioria dos aposentados e denunciaram o alto número de mortes e acidentes de trabalho.
Durante a marcha, não cessaram os gritos contra os banqueiros e os planos do capital, em apoio à classe trabalhadora, aos migrantes, às pessoas trans e contra qualquer discriminação.
No final da marcha, foi lido o comunicado das organizações convocantes, enfatizando que a piora das condições de trabalho, a perda do poder aquisitivo, o aumento dos acidentes de trabalho, a dificuldade de acesso à moradia, a piora dos serviços públicos, a falta de liberdades etc… não é uma situação temporária. Essa é a luta de classes, na qual as elites impõem seus planos e as políticas antitrabalhadores apoiadas por sindicatos vendidos, que tornam tudo possível.
Diante disso, nossas organizações estão se levantando cada vez com mais força e, como muitas outras, estamos fartos da facilidade com que estamos perdendo o terreno que foi conquistado com tanto esforço por aqueles que vieram antes de nós. Os mártires de Chicago a quem prestamos homenagem hoje mostram como foi difícil a batalha para termos as condições de vida que temos hoje. É por isso que a CNT e a CGT trabalharão juntas para que as classes privilegiadas não atinjam seus objetivos e, ao contrário, possamos propor um modelo de vida em que a exploração seja coisa do passado.
Após os atos políticos, os companheiros da CGT organizaram uma paellada popular, onde não faltaram barracas de propaganda e uma atmosfera agradável no Parque Ribera de Castilla.
>> Mais fotos: https://www.cntvalladolid.es/masiva-manifestacion-por-el-1o-de-mayo-de-los-sindicatos-de-clase/
agência de notícias anarquistas-ana
Num banco de praça
a sombra de um velho assombra
o vento que passa.
Luciano Maia
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!