As sucessivas crises sistêmicas e os “estados de emergência” impostos que as acompanham como forma de as gerir e de fazer avançar a reestruturação estatal-capitalista assentam no nosso permanente empobrecimento. O Estado e o capital, para manter seu domínio e lucratividade, vão desde a desvalorização de nossas vidas até a desvalorização total, como ficou evidente após o recente assassinato em Tempe.
Todas as partes estão tentando explorar a situação a seu favor. Apresentam o processo eleitoral como a única opção de sobrevivência e melhoria do nosso padrão de vida. Convidam-nos a escolher dentro de um quadro pré-determinado que estabelecem e que só lhes convém e à perpetuação do regime a que servem. Os nossos pretensos “salvadores” visam suprimir e/ou assimilar toda a resistência, canalizar a raiva social para vias eleitorais inofensivas de delegação e integração que conduzam, em última instância, ao reforço do sistema de dominação.
Recusamo-nos a confiar as decisões relativas às nossas vidas a qualquer especialista político ou tecnocrata.
Criemos no aqui e agora grupos, coletivos, comunidades de luta com base em relações fortes de liberdade, igualdade e solidariedade, em todos os campos de nossa vida cotidiana.
Enfrentemos todos os administradores do sistema de exploração e opressão, pela libertação individual e social.
Abstenção ativa
Luta pela destruição do Estado, do capital
E qualquer relação de autoridade
Coordenação de coletivos anarquistas contra as eleições
>> Nota: As eleições legislativas na Grécia acontecerão em 21 de maio.
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agência de notícias anarquistas-ana
Tens frio nos meus braços
Queres que eu aqueça
O vento
Jeanne Painchaud
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!