Governe quem governe a classe trabalhadora sempre perde, esse é o único resultado real das eleições de 28 de maio.
O desemprego, a inflação, o trabalho temporário, a precariedade, a exclusão e a pobreza social continuam a crescer. Diante desses problemas sociais, o governo da esquerda progressista acaba de aprovar um aumento salarial abaixo do IPC em conjunto com os empregadores e os sindicatos majoritários, e uma reforma trabalhista que só serviu para aumentar a rescisão de contratos por tempo indeterminado durante o período de prova, a pedido da empresa.
O roteiro da esquerda e da direita permanece o mesmo, adormecer e aniquilar a resposta e organização social de base e apagar a consciência de classe.
O atual conjunto eleitoral não passa de uma tosca hibridização de proposicões reivindicativas e sem conteúdo, porque já todos sabem que a reforma do capital é a única alternativa e opção com a qual o parlamentarismo tenta ganhar os ouvidos da classe trabalhadora.
As supostas sensibilidades sociais, éticas de governabilidade, liberdades e direitos universais que toda a gama de políticos pretende defender não passam de slogans e ilusões possibilistas e servem apenas para reforçar ainda mais os pilares do Estado e do capitalismo.
Basta de utopias politicamente corretas, as ferramentas da burguesia não servem para confrontar a guerra social em que vivemos, as leis e os regulamentos formais que tem a classe trabalhadora para enfrentar seus males, nunca serão eficazes, porque foram articuladas pelos mesmos atores que agora voltam para dizer que você mais uma vez confie na política da classe dominante.
A anarcossindical CNT-Vigo continua a defender o germe da revolução social e, como não poderia deixar de ser, continua a funcionar através da prática exemplar dos princípios, táticas e finalidades que concretizam a ideia da emancipação integral da classe trabalhadora, que continuam a ser o motor da nossa prática sindical.
O anarcossindicalismo é a ferramenta de luta econômica com a qual a classe trabalhadora tem, sem hierarquias ou parasitas que vivem da delegação decisória, e sem entrar no jogo do sindicalismo traiçoeiro que faz acordos com patrões pelas costas de seus filiados.
Se queres saber qual é o programa da nossa militância incorruptível, junta-te e luta com os teus iguais, para isso não precisas de ir ao circo eleitoral.
União, ação, autogestão!
Até o triunfo total da classe trabalhadora!
Viva a revolução social!
cntvigo.org
agência de notícias anarquistas-ana
e um vaga-lume
lanterneiro que riscou
um psiu de luz
Guimarães Rosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!