As eleições municipais e regionais de 28 de maio de 2023 estão se aproximando em meio a um novo bombardeio de propaganda eleitoral. Nesse contexto, nós, trabalhadores e trabalhadoras, estamos nos perguntando o que fazer.
Por um lado, observamos como as opções políticas mais reacionárias estão se fortalecendo, enquanto a última legislatura colocou mais uma vez na mesa as limitações que as forças supostamente mais progressistas têm quando se trata de implementar políticas que ponham fim à constante degradação das condições de vida da classe trabalhadora.
Nós, libertários e libertárias, reafirmamos mais uma vez que a única saída para a grave crise para a qual o capitalismo está nos arrastando é a auto-organização da classe trabalhadora. Essa auto-organização deve ter vários objetivos. O primeiro é o desenvolvimento de práticas de apoio mútuo e ação direta que empreguem ao máximo a força da que dispomos para que a classe trabalhadora possa interromper a deterioração de nossas condições de vida em todas as áreas (trabalho, moradia, pensões, saúde etc.). Dessa forma, criar nossas próprias estruturas e espaços com valores antagônicos aos do Estado, do capital e da autoridade. São essas práticas de apoio mútuo, diante dos problemas cotidianos, e essas estruturas com as quais nós, a classe trabalhadora, nos equipamos, que podem nos permitir acumular a força necessária para avançar rumo à transformação social.
Essa é a direção que nós, anarcossindicalistas, damos ao sindicato e a razão pela qual, diante da via institucional, estamos comprometidos com a abstenção ativa e a auto-organização.
Você escreve o futuro quando se organiza para transformá-lo!
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/28m-abstencion-activa/
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no galho da goiabeira:
mesma saudação!
Ronaldo Bomfim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!