Parte I (Marcos Favela)
O Marco Temporal e um ataque orquestrado / Pelo governo contra os povos originários / Propagadores da violência e carnificina / Eles demarcam todas as terras indígenas
Mais um projeto genocida do estado / Para atender imperialistas arrombados / A existência do Marco Temporal / É um massacre ao povo ancestral
Do povo indígena que nunca se entrega / Ao M.T. que vende sua terra / Covardemente destroem a Amazônia / Grandes negócios no Brasil colônia
Eles transferem os recursos híbridos / De mão beijada pros donos do garimpo / Sobra riqueza pro setor energético / Destroem o solo com exploração do minério
Economia verde é só ideologia / Que manipula os crimes ruralistas / Das mineradoras e do agronegócio / Dos madeireiros, grileiros ambiciosos
Especuladores das terras e jazidas / Segmento econômico, político ecocida / Nenhum governo vai enfrentar o capital / Só o povo para derrubar o Marco Temporal
REFRÃO
Resistência indígena contra a opressão / Lutando e inflamado a rebelião / Contra os ataques do Estado e do capital / Revoguem essa porra de marco temporal
Parte II (Rodrigo)
Desde a invasão do colonizador em nossas terras / Somos atacados com violência e guerras / Invasores europeus gananciosos capitalistas / Sanguessugas das riquezas da América latina
Seja na colônia, no império, ou na republica / O genocídio indígena se perpetua / Através da escravidão, rapinagem, saques / Morticínio, matança, requintes de crueldade
Disseminado pelos imperialistas / Europeus e estadunidenses belicistas / O resultado do cenário avassalador / Vidas ceifadas pela ambição do colonizador
Corpos indígenas empilhados em covas rasas / Mortos por inanição, doenças, cruz, balas / Aldeias incendiadas, ataques armados / Criminosos financiados por latifundiários
Apoiados pelo agronegócio e ruralistas / Capitalistas em busca de minérios e jazidas / Nenhuma lei ou ministério indígena / Vai barrar os interesses colonialista
Só com as forças das ruas insurgentes / Com rebelião popular combatente / Poderá barrar a expansão do capital / Revoguem essa porra de marco temporal
REFRÃO
Resistência indígena contra a opressão / Lutando e inflamado a rebelião / Contra os ataques do Estado e do capital / Revoguem essa porra de marco temporal
Parte lll (Leal)
Somos um povo forte no campo e na cidade / Temos que fortalecer a combatividade / Juntar forças e fazer ecoar a nossa voz / Contra as políticas de morte no nós por nós
Reagir contra aqueles que querem nos destruir / Ousar lutar e se rebelar até o fim / Contra os políticos financiados pela indústria do minério / Assassinos sociais que estão no congresso
Elaborando leis para legitimar o genocídio / Para o Estado encobrir os crimes dos ricos / Aos playboys tudo é permitido nesse cenário / Até tirar aquilo que para nos é mais sagrado
Nossas vidas e nossos territórios / O racismo ambiental é notório / O alastramento das políticas sanguinária / Lubrifica essa engrenagem macabra
Onde o cifrão está acima da vida e da natureza / Mais não vamos se reder pra esse sistema / Igual nossos ancestrais lutaram e resistiram / continuaremos trilhando seus passos e caminhos
Batendo de frente, trancando vias / Enfrentando os jagunços e a policia / Marchando e lutando com determinação / Abaixo esse porra ou segurem a rebelião
REFRÃO
Resistência indígena contra a opressão / Lutando e inflamado a rebelião / Contra os ataques do Estado e do capital / Revoguem essa porra de marco temporal
agência de notícias anarquistas-ana
o lutador, na velhice,
conta à sua mulher o combate
que não devia ter perdido
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!