Em 24 de junho de 2023 completa um ano do massacre de Melilla. Um ano das graves violações de direitos humanos perpetradas pelo estado espanhol e o Reino do Marrocos que tiveram como saldo a morte e execução extrajudicial de ao menos 37 pessoas, 77 vítimas de desaparecimento forçado, centenas submetidas a recusa de auxílio, a tortura e outros tratamentos cruéis desumanos ou degradantes.
A maioria eram pessoas refugiadas procedentes do Sudão, muitas delas menores de idade, que foram expulsas ilegalmente e a quem se impediu exercer seu direito humano de solicitar asilo. Completa um ano do massacre de Melilla na cerca do Bairro Chinês, “o mais grave dos últimos tempos” perpetrada em solo europeu, de acordo com a Associação Marroquina pelos direitos Humanos, como também argumenta o movimento antirracista e múltiplas organizações de direitos humanos neste país, organismos internacionais e relatores especiais das Nações Unidas.
Apesar disso, o governo espanhol descumpriu sistematicamente seu dever de devida diligência, negando-se a esclarecer os fatos, apurar responsabilidades, promover a prestação de contas e reparar o dano. E em todo este descuido muito tem que ver o Ministro do Interior, Sr Grande – Marlaska, que não assume a responsabilidade e foge para diante, encobrindo as forças de segurança espanholas e marroquinas.
O acontecido em Melilla faz um ano é uma clara expressão do racismo institucional que exercem os diversos estados e da impunidade da qual gozam. Por tudo isso, para exigir Justiça e o fim da impunidade na Fronteira Sul, animamos à participação nas diversas marchas e concentrações em torno ao 24J que estão convocando em numerosas cidades no aniversário do massacre.
Nativa ou estrangeira, a mesma classe obreira!
Justiça para as vítimas do massacre de Melilla!
Secretaria de Exteriores CNT
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/de-melilla-y-la-vulneracion-de-direitos-humanos/
Tradução > Sol de Abril
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https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2022/07/07/espanha-dor-pelas-vitimas-de-melilla/
agência de notícias anarquistas-ana
Os beijos da tarde
são feitos de mil fragrâncias
de velhas saudades.
Humberto del Maestro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!