PRISÕES EM MASSA VÊM OCORRENDO HÁ QUATRO NOITES EM TODA A FRANÇA PARA CONTER A ONDA DE RAIVA CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL. SEGUNDO DADOS DO MINISTÉRIO DO INTERIOR:
- Na segunda noite, de quarta para quinta: 150 detenções
- Na terceira noite, de quinta para sexta: 875 prisões
- Na quarta noite, de sexta para sábado: 1311 detenções
- Na quinta noite, de sábado para domingo: 719 pessoas foram presas
- No total, 3055 pessoas foram colocadas em celas, ora de forma violenta, ora de forma aleatória, por se encontrarem num bairro onde a polícia intervia, ou perto de uma vitrine estilhaçada. Ao mesmo tempo, a polícia está identificando pessoas a partir de vídeos postados no Snapchat.
Já existem dezenas de julgamentos expedidos com presença imediata, com penas de prisão por exemplo, sem a menor prova. A justiça prolonga a violência da polícia, exercendo seu trabalho contra os pobres e rebeldes.
Se você esteve nas ruas nas últimas noites, exclua as imagens do seu telefone e de suas redes, se postou alguma. O ideal, saia sem telefone se estiver protestando. Os principais meios de investigação são implementados, livre-se das roupas que estava vestindo e de tudo que o identificasse. Se você for preso, não denuncie nada: isso só pode servir para incriminar você ou outras pessoas. Peça um advogado e consulte um médico. Recuse a presença imediata.
Como durante os [protestos dos] Coletes Amarelos, com milhares de prisões após o Ato 3 em dezembro de 2018, ou durante as manifestações noturnas que se seguiram ao 49-3 em março passado e mais de 1.000 detenções em quatro noites, a revolta só foi contida por ataques [policial] em grande escala. A única resposta de Macron às demandas por justiça social, contra o racismo ou a violência policial, é a prisão em massa.
Fonte: https://contre-attaque.net/2023/07/02/arrestations-de-masse-pour-ecraser-la-revolte/
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https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2023/06/28/franca-racismo-e-violencia-de-estado/
agência de notícias anarquistas-ana
Anoitece no mar —
Os gritos dos patos selvagens,
Vagamente brancos.
Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!