Pessoas não identificadas quebraram vidraças e incendiaram dois carros no escritório da companhia ferroviária alemã Deutsche Bahn.
Segundo as autoridades, vários desconhecidos quebraram vidraças de um escritório da Deutsche Bahn localizado em Berlin-Mitte na noite desta quarta (26/07) para quinta-feira (27/07). Além disso, dois carros foram incendiados no estacionamento da empresa, na Caroline-Michaelis-Strasse.
As autoridades suspeitam que tenha sido um ato político, já que desconhecidos picharam as palavras “Pare o Trem Maia” na vidraça de um prédio. No planejamento do Trem Maia, participa uma empresa subsidiária da empresa ferroviária alemã Deutsche Bahn.
Denúncia contra o megaprojeto
Ontem, o Tribunal Internacional dos Direitos da Natureza determinou que o Trem Maia, obra emblemática do Governo de Andrés Manuel López Obrador (conhecido pelas iniciais AMLO), no México, viola os direitos da natureza e da comunidade maia, apontando crimes de ecocídio e etnocídio.
“O veredicto do Tribunal destaca a violação dos direitos da natureza e dos direitos bioculturais do povo maia, que foram e continuam sendo guardiões de seu território, cenotes, cavernas, selvas, biodiversidade e cultivos tradicionais. É considerado um crime de ecocídio e etnocídio, e o Tribunal responsabiliza o Estado mexicano”, diz o relatório.
O megaprojeto do presidente AMLO, que será inaugurado em dezembro de 2023, foi cercado de polêmicas ao longo de sua construção devido a denúncias de destruição da biodiversidade do sul do México, cheio de pântanos, cenotes, rios subterrâneos e selva, e patrimônio cultural que ainda é preservado na região.
A obra inclui 1.554 quilômetros de trilhos para um trem turístico, bem como para carga local e passageiros nos estados do sudeste do México: Chiapas, Campeche, Tabasco, Yucatán e Quintana Roo.
Fonte: Deutsche Welle
agência de notícias anarquistas-ana
Sobre a folha seca
as formigas atravessam
uma poça d’água
Eunice Arruda
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!