Os escândalos da corrupção da casta política, os aumentos no custo de vida, o abuso e a injustiça nos enojam, enraivece e nos chama a nos organizarmos e lutar.
Completam já 50 anos do golpe militar fascista e do impune massacre ao povo em luta e desde todos os setores políticos da ordem nos chamam a comemorar em paz, a reconciliar-nos e olhar para o futuro. A defesa deste sistema de precariedade para a maioria e de privilégios para uma poderosa minoria é o objetivo destes chamados de conciliação e comemoração desde as cúpulas democráticas e progressistas para inserir falta de memória, esquecimento e passividade.
O povo pobre e trabalhador não pensa em comemorações, quer soluções ante uma realidade que choca com desilusões e apatia ante as truncadas alternativas políticas que oferece o capital e a institucionalidade democrática, agora com este governinho socialdemocrata e lacaio do empresariado e do império do norte.
A questão já é histórica desde cima, soluções concretas não vão cair, a democracia só é promessas, demagogias e migalhas. O único chamado e saída é voltar a lutar e sair às ruas de forma massiva e organizada assim como há quase 4 anos e como tantas vezes na história da luta popular.
As reivindicações de saúde, pensões, educação e moradia, continuam sendo anseios para as maiorias e não os shows constituintes nem eleitorais do poder. Uma vida digna só se conquista com luta e organização.
Devemos gerar e levantar jornadas de protesto popular para voltar a encontrar-nos e tecer conexões no tempo para ir construindo alternativa revolucionária para uma nova sociedade onde todos tenhamos acesso a uma vida realmente digna.
Desde a Coordenação revolucionária pela dignidade que é mais uma tentativa e aposta para propor e avançar fazemos o chamado a voltar a lutar, a voltar a encontrar-nos, a voltar de forma massiva às ruas, a somar-se à luta, a transformar a escola, a universidade, o trabalho, o bairro em trincheiras de combate contra os que nos negam a felicidade e a dignidade.
Miguel Angel Leal presente agora e sempre!
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Meninada ao sol.
Sorvetes se derretendo.
Mar – pingos mais doce.
Leila Míccolis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!