A segunda edição da Feira do Livro Anarquista, organizada pelo coletivo Refuxios da Memória e pela editora Bastiana, chega a partir desta sexta-feira até domingo na rua Boquete de San Andrés, em A Coruña.
A segunda edição da Feira do Livro Anarquista, organizada pelo coletivo Refuxios da Memória e pela editora Bastiana, chega a partir desta sexta-feira até domingo à rua Boquete de San Andrés, na Coruña, como uma oportunidade para “falar de cultura libertária”.
Daniel Palleiro, um dos organizadores e membro da Refuxios da Memória, explicou à EFE que o objetivo desta segunda edição da feira é “falar sobre livros e cultura libertária” e também servir como um “encontro cultural” para leitores e editores.
O tema principal do evento é o ecologismo libertário, um assunto “interessante”, segundo Palleiro, que nos permitirá mergulhar nas “lutas rurais contra o macroeolianismo a partir de uma perspectiva libertária”, além da questão “legal ou política”, com base nos princípios de igualdade, liberdade e apoio mútuo.
A feira começa nesta sexta-feira, 8 de setembro, com uma visita guiada ao Orzán, por aquelas ruas que, desde o final do século XIX até 1936, estiveram “intimamente ligadas ao movimento anarquista”, já que “as principais sedes dos sindicatos anarquistas, editoras e muitos jornais” estavam localizadas ali, razão pela qual Palleiro indicou que “não é coincidência” que o evento ocorra nesse espaço.
Além disso, a data coincide com o dia da constituição em A Coruña, em 1907, da Unión Campesina, “a primeira organização revolucionária agrária promovida pelo anarquismo galego” que buscava “estender as lutas do proletariado a contextos não urbanos”, lembrou.
Durante o sábado e o domingo, haverá apresentações de livros, palestras, debates e outras atividades sobre anarquismo que ocorrerão em locais como El Siglo, Ama, A Cova Céltica ou o Circo de Artesanos.
Os participantes poderão refletir e debater sobre a crise do sistema capitalista e suas consequências, bem como “analisar os processos de resistência e autodefesa que estão ocorrendo em diferentes territórios e as soluções alternativas para o cenário de colapso eco-social”, explica a organização.
Mais de 30 coletivos, em sua maioria editoras, participarão da Feira do Livro Anarquista, que contará com a presença de portugueses e italianos, e que exibirá publicações e fanzines nas bancas localizadas na rua Boquete de San Andrés.
“É uma oportunidade para conseguir livros que são difíceis de encontrar nas livrarias habituais”, disse Daniel Palleiro, que espera que este encontro sirva também para “criar uma rede e um espaço” para os anarquistas e que este “não seja um evento isolado”, mas que possam trabalhar juntos constantemente.
O Refuxios da Memória está buscando todas as pessoas “interessadas no anarquismo e na memória libertária” para que se unam e continuem criando iniciativas como essa.
Para finalizar, no domingo, 10 de setembro, será lançado o livro “Anarquia Natural. Teoria e prática do naturalismo libertário no Estado Espanhol”, coincidindo com o 98º aniversário da celebração, em 1925, do Segundo Congresso Naturista do Estado Espanhol.
“Ficamos felizes com a data e quisemos aproveitá-la”, disse ele, repetindo que este não é apenas um fim de semana “para consumir cultura”, mas também para “criar uma rede”.
agência de notícias anarquistas-ana
Haicai
é um poema
minimalista!
Reinaldo Cozer
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!