
A banda australiana havia planejado iniciar uma turnê na capital de Alava, que depois seguiria para Valência e Barcelona.
Primeiro, houve várias reclamações nas redes sociais. Depois, telefonemas e mensagens de espectadores. E, no final, foi tomada a decisão de não realizar o show que estava programado para quinta-feira, dia 19, em Vitória. As datas em Barcelona e Valência também foram canceladas. Portanto, os australianos do Destroyer 666 não tocarão novamente por enquanto nessas regiões.
As acusações de nazismo, especialmente contra o vocalista da banda, estão na raiz da polêmica. De acordo com o coletivo Rock Contra o Fascismo, “Deströyer 666, em particular seu vocalista K. K. Warslut, é uma banda que, há muitos anos, defende claramente mensagens racistas, islamofóbicas, misóginas e homofóbicas em seus shows. Para citar apenas alguns exemplos próximos, Warslut disse que os muçulmanos estavam “invadindo a Europa” e fez uma saudação nazista enquanto se apresentava na Alemanha em 2012″.
Além disso, de acordo com o coletivo formado por bandas, escritórios de gerenciamento, bares, locais, mídia e festivais de rock, “durante um show no Saint Vitus, em Nova York, em 2016, ele levou o público a entoar “sin coños” e “sin maricones” antes de lançar insultos racistas a um técnico de ascendência asiática. Enquanto se apresentava na Suécia em 2018, Warslut disse que as mulheres envolvidas no movimento MeToo “precisam de um pau duro” e as chamou de “políticas estúpidas”. Por todas essas ações, em 2019, uma turnê planejada pela Austrália e Nova Zelândia foi cancelada após a publicidade sobre alguns desses incidentes.”
“Não encontramos nenhuma evidência concreta”
Por sua vez, a agência responsável pela turnê peninsular divulgou um comunicado dizendo que “não encontramos nenhuma evidência sólida para apoiar as alegações de que a banda é de ideologia nazista”. As controvérsias se concentram em comentários infelizes feitos por um membro, mas não refletem a ideologia ou a mensagem da banda como um todo”.
De acordo com a Hammer Agency, “é crucial notar que a Destroyer 666 é uma banda que inclui membros de diferentes nacionalidades, como Austrália, Chile, Irã e França, demonstrando um pluralismo contrário a essas acusações. É relevante mencionar que a banda já visitou a Espanha em quatro ocasiões anteriores e estava vindo de uma turnê pela América do Sul sem que nenhum incidente desse tipo tenha sido registrado”.
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Ora comem, ora não comem,
Nestes longos dias de primavera.
Issa
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?