Ontem, 28 de outubro, as ruas de Madri ficaram mais uma vez cheias de reivindicações e lutas em uma manifestação convocada pelo movimento de aposentados, movimentos sociais e sindicatos combativos para exigir do governo aposentadorias e salários dignos. É impressionante ver como nossos idosos continuam a nos dar um exemplo de solidariedade e luta. Obrigado pelo esforço que é necessário para viajar e se mobilizar para o benefício de todos.
Da CGT, que participou dessa manifestação junto com os companheiros do Bloque Combativo y de Clase e outras organizações afins, queremos agradecer a todos os militantes que participaram dessa mobilização, que serviu para demonstrar que a única maneira de lutar de forma contundente contra qualquer desigualdade, tanto social quanto trabalhista, é a unidade da classe trabalhadora.
A CGT, como organização anarcossindicalista e de classe, continuará lutando por salários e aposentadorias dignos, continuaremos lutando para que o aumento de ambos esteja sempre vinculado ao IPC, continuaremos lutando pelo aumento da pensão mínima e para que ambos, assim como os salários, sirvam para que a classe trabalhadora possa não apenas se sustentar com dignidade, mas também para significar uma distribuição justa da riqueza, e ainda mais nestes tempos em que os preços de todos os tipos de suprimentos, eletricidade, aluguéis e hipotecas, etc., estão aumentando dia a dia sem nenhum controle e sem que os diferentes governos tomem medidas eficazes para detê-los. Os preços de todos os tipos de suprimentos, eletricidade, aluguéis e hipotecas, etc., estão aumentando dia a dia sem nenhum tipo de controle e sem que os diferentes governos tomem medidas efetivas para acabar com isso.
A luta por aposentadorias e salários dignos é uma questão de toda a classe trabalhadora, e não apenas do movimento dos aposentados; além disso, são justamente os jovens que devem sair às ruas agora, exigindo e lutando por isso, porque são justamente as aposentadorias desses jovens que estão em jogo no futuro, porque todos nós seremos aposentados em algum momento de nossas vidas, porque com salários empobrecidos, as aposentadorias não serão suficientes nem para viver.
As mulheres são as mais prejudicadas, pois ocupam os setores mais precários do mundo do trabalho. Com empregos temporários e de meio período, elas continuarão, consequentemente, com aposentadorias mínimas e insuficientes, se não remediarmos essa situação.
Da CGT, como sindicato de classe que defende o setor público, também denunciamos a privatização das aposentadorias, que está sendo introduzida gradualmente com a aquiescência dos sindicatos próximos aos poderes constituídos. Esta é uma longa luta que não podemos deixar de lado, pois é crucial para todos nós.
A partir do Secretariado Permanente da CGT, conclamamos toda a organização, todas as organizações afins e movimentos sociais, e toda a sociedade em geral, a continuar indo às ruas para lutar pela recuperação dos direitos sociais e trabalhistas que nos foram tirados durante décadas e para exigir do futuro governo, seja qual for sua cor, medidas urgentes para que esse capitalismo selvagem pare de empobrecer a classe trabalhadora dia após dia.
…continuemos lutando!
Secretaria Permanente do Comitê Confederal
cgt.org.es
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
para onde
nos atrai
o azul?
Guimarães Rosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!