Em 14 de novembro de 2012 morre em Carrara (Toscana, Itália) a anarquista Raffaella Ruberti. Havia nascido em 1964 no seio de uma família anarquista – era filha de Paola Nicolazzi e neta de Alfonso Nicolazzi.
Começou a militar com 16 anos no movimento libertário de Carrara e trabalhou junto a seu tio e seu irmão Ruggero no “Il Seme”, a gráfica cooperativa desta cidade onde se imprimia o semanário Umanità Nova, entre outras publicações anarquistas.
Participou ativamente em um grande número de comitês de solidariedade, como trabalhadores em luta, contra a repressão, contra a energia nuclear, contra a privatização da água, pelo fechamento da multinacional química Montedison-Farmoplant, contra o túnel de Tambura e pela defesa do Palazzo de Politerama, local histórico do grupo Germinal de Carrara, entre outras iniciativas.
Em 5 de outubro de 1992, em uma operação [policial] antianarquista que deu origem a diferentes registros, foi detida com outros cinco companheiros da zona (Catia Canozzi, Emanuela Centi, Ricardo Delle Piane, Alessandro Gazza e Ubaldo Giorgioni) sob a acusação de “ecoterrorismo”. A partir de 2007 foi uma das responsáveis dos arquivos da “Biblioteca Arquivo Germinal”, a que contribuiu recolhendo materiais e catalogando-os.
Enferma, Raffaella Ruberti morreu em 14 de novembro de 2012 em Carrara (Toscana, Itália) e foi enterrada três dias depois no cemitério de Turigliano desta localidade. Deixou uma filha de 15 anos.
ALEN
Fonte: https://pacosalud.blogspot.com/2023/11/raffaella-ruberti.html
agência de notícias anarquistas-ana
Cigarras cantam
Nos grandes arvoredos;
Depois perecem.
Ze de Bonifácio
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!